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Programa Água Doce é tema de mestrado de socióloga da Bélgica

05/03/2014
Programa Água Doce é tema de mestrado de socióloga da Bélgica

  foto56  O Programa Água Doce (PAD) em Alagoas é tema da dissertação de mestrado da socióloga  Camille Constant, da Université Catholique de Louvain La Neuve, na Bélgica. A belga tem parentes que moram no Estado e veio especificamente a Alagoas para colher subsídios e material, que ajudarão a desenvolver e defender a tese para conclusão do curso de Especialização.
O tema escolhido por Camille Constant para sua tese foi “Água Boa” , tendo como principal referência o Programa Água Doce, que  é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente em parceria com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh).
No mês de fevereiro, a socióloga foi recebida  pelo secretário de Estado e do Meio Ambiente e Recursos Hídricos,  Napoleão Casado, na Unidade Demonstrativa do povoado de Impueiras, localizado em Estrela de Alagoas.
A mestranda entrevistou algumas pessoas da comunidade, para saber da importância do Programa na vida de cada um, após a implantação do sistema de dessalinização. A comunidade foi unânime e  informou que o PAD só trouxe benefícios.
O mestrado é orientado no Brasil pelo professor Doutor João Vicente Ribeiro, do Instituto de Ciências Sociais, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e é apoiado pelo  mestrando Daniel Carvalho da Ufal, que vem facilitando a tradução da pesquisa para língua portuguesa.
De acordo com Daniel, a pesquisa da belga está em fase inicial, ainda coletando dados e pesquisando junto as comunidades , que são beneficiadas pelo PAD. A socióloga vai passar mais três meses em Alagoas, voltando para Bélgica em julho, quando defenderá a tese.
A visita a comunidade de Impueiras, também foi acompanhada pela Gestora dos Convênios no âmbito do Programa Água Doce, Ana Cristina de Azevedo,e da coordenadora Estadual do Programa, Amanda Lima.
O PAD visa o estabelecimento de uma política pública permanente de acesso à água de boa qualidade para o consumo humano, promovendo e disciplinando a implantação, a recuperação e a gestão de sistemas de dessalinização ambiental e socialmente sustentáveis para atender, prioritariamente, as populações de baixa renda em comunidades difusas do semiárido.