Cidades
Feira dos Municípios é aberta com expectativa de alavancar economia do Estado
Barro, palha, cerâmica, madeira e ferro são apenas algumas das matérias-primas que compõem as mais diversas peças artesanais em Alagoas. Esse rico artesanato pode ser conferido na 8ª edição da Feira dos Municípios Alagoanos, que foi aberta nesta quinta-feira e irá até dia 26, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, no bairro do Jaraguá.
O secretário de Articulação Política, Rogério Teófilo, que representou o governador Teotonio Vilela na abertura, afirmou que o evento é mais uma forma de o alagoano receber bem os turistas.
“Além de o povo alagoano ser hospitaleiro, a gastronomia é diversificada. E tudo isso é mostrado aqui na Feira dos Municípios”, garantiu Teófilo.
Ainda durante a solenidade de abertura, o presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Marcelo Beltrão, falou que a ideia do evento é mapear o potencial do Estado e transformá-lo em um movimento que alavanque a economia local.
“Para que o evento acontecesse, contamos com a parceria do Governo do Estado, que acreditou na feira e abriu as portas do Centro de Convenções para mostrarmos a rica cultura alagoana”, afirmou Beltrão.
Com a expectativa de receber mais de 20 mil pessoas por dia, o evento, que se consolidou como um dos mais visitados por alagoanos, passou a fazer parte também do calendário de eventos da alta temporada turística. Há dois anos, a feira acontece no mês de janeiro devido ao fluxo de visitantes no Estado.
Para Lucineide Miguel, visitante pela 1ª vez do evento, conhecer coisas novas e do Estado é muito emocionante. “Nunca estive na feira e estou muito ansiosa para conhecer o artesanato e ver as bandas fanfarras de Alagoas”, destacou.
O grande fluxo de pessoas, tanto de quem trabalha, como de quem vai com a finalidade de comprar, é um ótimo motivo para os artesãos que expõem as peças.
Segundo Ejania Rodrigues, esposa e representante do artesão Walmir Lessa, do povoado da Ilha do Ferro, em Pão de Açúcar, antes mesmo de o evento abrir as portas para o público, ela já tinha vendido 12 peças de madeira para as pessoas que trabalham nos estandes.
“As peças que vendi já contabilizam quase quatro mil reais, mas o meu objetivo é vender tudo. Em todas as feiras que participo, são poucas as peças que levo de volta para casa. Amo vender as peças do meu marido, fico alegre e emocionada”, destacou Ejania.
Já o artesão José Edilson, de Tanque D’Arca, fabrica colher de pau de vários tamanhos há 23 anos. De acordo com ele, a herança do ofício vem do seu avô. “É um orgulho ver quanto as pessoas admiram minha arte. Ano passado vendi muitas colheres e espero que este ano também se repita o sucesso”, destacou.
Mais lidas
-
1CAPOTAMENTO DE ÔNIBUS
Tragédia na Serra da Barriga: Número de mortos chega a 18 após falecimento de criança no HGE
-
2STF
Mídia: ministros do STF indicados por Bolsonaro podem ficar fora de julgamento sobre plano de golpe
-
3SEGURANÇA
IML de Maceió divulga relação de vítimas de acidente em União dos Palmares
-
4CHÁCARAS DE LUXO
Justiça determina a reintegração de áreas da Usina Utinga Leão invadidas desde 2009
-
5FIM DO CERTAME
Concurso de cartórios em Alagoas chega ao fim com resultado prestes a ser divulgado