A Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), o Instituto do Meio Ambiente (IMA) e a Prefeitura Municipal de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra), participaram nesta quarta-feira (8) de uma operação para eliminar línguas negras das praias da orla marítima de Maceió. Acompanharam o trabalho, que se concentrou na galeria de águas pluviais próxima ao Posto Sete, na Jatiúca, dirigentes, engenheiros e técnicos dos três órgãos.
A operação, que utilizou quatro caminhões de sucção, com capacidade variando entre 12 e 18 toneladas, contratados pela Casal, foi realizada como teste, a fim de observar sua viabilidade ou não. Logo depois de iniciado o serviço de sucção, técnicos da Casal inspecionaram uma caixa da galeria de águas pluviais responsável pela formação da língua negra e se surpreenderam com a chegada de um grande volume de água de rebaixamento de prédios, na galeria que se localiza em frente à Avenida Álvaro Calheiros.
O presidente da Casal, Álvaro Menezes, e o presidente do IMA, Adriano Augusto, testemunharam o flagrante que, inicialmente, inviabilizaria a operação. Diante desse fato novo, Adriano Augusto pediu ao presidente da companhia que não parasse o trabalho de sucção até que o IMA fizesse análise da água da galeria e encontrasse a procedência, com vistas à responsabilização do culpado ou culpados. Na continuação dos trabalhos, a Casal ainda se comprometeu a colocar uma bomba diesel para retirar a água suja acumulada na saída da galeria.
“Essa ocorrência, que é comum na orla marítima de Maceió, deixa evidente a necessidade de a Prefeitura fazer fiscalização constante nas galerias de águas pluviais, para adotar medidas coibitivas e também para verificar que as línguas negras não são formadas unicamente por esgoto”, afirmou o presidente Álvaro Menezes, da Casal.
Menezes reiterou que, mesmo com esse tipo de ocorrência, a Casal continuará colaborando para eliminar as línguas negras. Ele salientou que a junção de esforços envolvendo Casal, IMA e Prefeitura é fundamental para a solução desse e de outros problemas de poluição. “Não adianta esse ou aquele órgão ficar fazendo acusações sem refletir sobre a sua cota de responsabilidade ou avaliar o presente pelo passado. O importante é solucionar o problema e trabalhar por um futuro sem poluição nas praias”, enfatizou Menezes. Além dos presidentes da Casal e do IMA, acompanhou a operação desta quarta-feira o secretário municipal de Infraestrutura, Roberto Fernandes.