Cidades
Órgãos públicos e empresários discutem turismo sustentável em Maragogi
O uso consciente das praias de Maragogi, no litoral norte de Alagoas, será tema de uma reunião envolvendo gestores públicos de várias áreas a partir do próximo dia 25, no hotel Praia Dourada, localizado no município. Durante três dias, secretários, representantes da Polícia Militar, IMA, Capitania dos Portos, pescadores e proprietário de escunas vão discutir a importância da preservação da Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais e o acesso de visitantes a regiões turísticas.
O 1º Seminário de Turismo Sustentável em Ambientes Recifais de Maragogi é uma iniciativa do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), junto com a APA Costa dos Corais. A pauta de discussão conta com três itens: a elaboração do uso público das zonas de visitação de Maragogi – com delimitação de áreas de banho e mergulho, trânsito e ancoragem de embarcações; a criação de um plano de contingência para situações de emergência; e a capacitação dos prestadores de serviços náuticos para a importância da preservação dos corais.
Para a diretora de Promoção de Capacitação da Secretaria de Estado do Turismo, Thereza Dantas, a iniciativa é essencial para a manutenção do turismo sustentável na região norte de Alagoas. “Isso mostra a preocupação do poder público e dos empresários com o meio ambiente. É preciso preservar a região para que o setor turístico continue atraindo milhares de visitantes todos os anos”, diz Thereza, que é a interlocutora da Setur junto às prefeituras e empresários da Costa dos Corais.
A região norte de Alagoas – principalmente Maragogi e Japaratinga – é o segundo maior polo de atração de turistas em Alagoas, perdendo apenas para Maceió. Em 2012, por exemplo, foram quase um milhão de visitantes, que se hospedaram em hotéis e pousadas. Para Thereza Dantas, é fundamental que a discussão não fique restrita à cidade de Maragogi. “A ICMBio quer levar o seminário para os outros municípios da Costa do Corais. Tomara que isso aconteça, porque é preciso preservar toda a região da APA”, diz.
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