Cidades

Arapiraca: Médicos participam de curso sobre pé diabético

05/11/2013
Arapiraca: Médicos participam de curso sobre pé diabético

Médicos que trabalham nas equipes do PSF de Arapiraca, participam hoje (5) e amanhã (6)  de uma  capacitação sobre pé diabético.   A capacitação faz parte da programação do  Novembro Azul,   promovida pela Secretaria Municipal de Saúde e direcionada ao combate do diabetes.
caiafadentro  A capacitação foi ministrada por Jackson Caiafa,  Coordenador do Programa de Atenção Integral do Paciente Portador do Pé Diabético. O programa é uma iniciativa da Associação Médica Brasileira .
Segundo Jackson Caiafa , por ano ocorrem mais de 40 a 50 mil amputações no Brasil, a maioria por consequência do diabetes. “Isso é um dado alarmante, as pessoas estão perdendo membros e morrendo das complicações decorrentes de uma doença que pode ser controlada pela rede de  atenção básica. É preciso chamar a atenção dos gestores públicos para esse fato”, afirmou Caiafa.
O palestrante afirmou que por causa do aumento do número de  pacientes diabéticos no mundo , a doença está sendo considerada uma epidemia.
O diretor da Associação Médica Brasileira, Guilherme Pitta, disse  que Arapiraca é um dos poucos municípios no país que dispõem de um Ambulatório Municipal para tratamento de pé diabético.  “ A implantação do ambulatório é muito importante , mas também é preciso treinar as equipes do PSF para evitar que os pacientes diabéticos precisem do serviço do ambulatório.
Guilherme Pitta disse  que por dois anos consecutivos Alagoas é o estado que mais realiza amputações no Brasil. “ Amputar membros tem um custo muito maior  do que  evitar a amputação , pontuou  Pitta.
O secretário municipal de saúde, Ubiratan Pedrosa, a coordenadora da Atenção Básica, Luciana Almeida  e a coordenadora do Ambulatório Muncipal de Pé Diabético,  Joana Darc, também participaramdo curso.
Pedrosa reconhece que e preciso identificar,  orientar e tratar das pessoas portadores do pé diabético em toda a rede da atenção básica para evitar  o risco de complicações mais graves, como feridas e amputações.