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Estado investe na prevenção e diagnóstico da Tuberculose, Hanseníase e Hepatites Virais

30/07/2012

Os coordenadores de Vigilância Epidemiológica dos 102 municípios alagoanos participaram nesta segunda-feira (31) de Oficina de Monitoramento e Avaliação dos Programas de Tuberculose, Hanseníase e Hepatites Virais. Essa é mais uma ação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), que vem investindo na prevenção e diagnóstico dos três agravos, para que Alagoas consiga alcançar os índices de cura que são preconizados pelo Ministério da Saúde.


Segundo a gerente de Agravos de Transmissão Respiratória, Sexual e Doenças Imunopreviníveis, Ednalva Araújo, a oficina é mais um reforço para os municípios alagoanos, em relação aos exames específicos dos agravos, a descentralização das ações para as unidades básicas de saúde e avaliação dos indicadores que tem a ver com a cura,
acompanhamento do paciente e abandono.


A gerente explicou que os indicadores operacionais e epidemiológicos, apontam para necessidade de envolvimento dos gestores municipais, que devem priorizar as ações da atenção básica. “É necessário que os gestores nos municípios reforcem as ações, porque 90% é realizada pela atenção básica”, afirmou.


De acordo com Ednalva Araújo, nos últimos anos, o governo do Estado, através da Secretaria de Saúde, vem investindo em capacitações nos municípios, para melhorar os indicadores. Mas assegurou que é de fundamental importância a participação dos gestores municipais, que
devem aplicar todas as medidas necessárias, para que consiga atingir índices dentro do que prevê o Ministério da saúde.

 

No caso da Tuberculose, Alagoas ainda está entre os estados brasileiros que a taxa de cura está abaixo do preconizado pelo Ministério da Saúde, ou seja, pouco mais de 70%, quando o previsto é 85%. Por ano são notificados no Estado 1300 casos. Desse total, 11% abandonam o tratamento, quando o Ministério prevê 5%.

 

A Hanseníase chega a 74%, contra os 90% que são previstos. Sobre as Hepatites Virais, Ednalva Araújo explicou que o diagnóstico laboratorial está conseguindo detectar 96% dos casos, lembrando que esse resultado significa que as pessoas estão tendo acesso ao serviço. Ela ressaltou que a prevenção é essencial, principalmente entre as mulheres, para evitar que haja transmissão vertical durante a gestação.