Geral

Eleições

26/07/2012

Eleições majoritárias possuem características plebiscitárias. É um corte vertical dentro da sociedade. Atingindo todo o corpo social, exige uma campanha a mais ampla possível.

É importante fixar uma foto, um slogan, isto é, um símbolo e massificá-lo com milhões ou milhares de cópias, dependendo da dimensão do cenário eleitoral. Depois de um certo período, a identificação da mensagem contida na foto e distribuída em vários tamanhos confunde-se com o candidato.
O símbolo é fundamental. O primeiro e o mais importante foi a cruz que quando colocada nas igrejas, representava a força do cristianismo, a presença do Onipresente.  
As bandeiras representam a segunda maior força do simbolismo e toda a plenitude de uma Nação ou de segmentos estaduais e municipais de um país. Quanto maior for o patriotismo de um povo mais adorada é a sua bandeira. A simbologia pode caracterizar o bem e o mal, o positivo e o negativo. Depende do que ela encarnar.
O candidato majoritário, principalmente nos grandes centros urbanos, precisa normalmente ser simpático, atencioso, gentil e distante. A massa não gosta de ver no seu líder um igual. Ela deseja ter orgulho dele. Quer um diferenciado. Para vencer a eleição precisa ter o voto de opinião e de composição
O já ganhou em política é muito positivo nas campanhas majoritárias.  O ser humano gosta de apostar no cavalo vencedor. Ele é negativo em campanhas proporcionais. Geralmente, os concorrentes costumam pedir o apoio argumentando que o seu colega já está eleito e não precisa mais de votos, mas sim a sua candidatura. Tenha-se muito cuidado com esse aforisma, pois, quando posto em prática tem derrotado muitos candidatos.
A candidatura proporcional, para deputados e vereadores, aparentemente é mais fácil, embora seja bastante complexa. Atua num universo bem menor. O candidato deve ser identificado com as aspirações e os desejos do grupamento social e político que pretende representar. É um interlocutor entre o eleitorado e o centro decisório do poder, para muitos  o poder de fato, o Poder Executivo.