Já está detido na carceragem da 6ª Delegacia Regional de São Miguel dos Campos, José Claudio da Silva, 37 anos, acusado de tentar estuprar uma adolescente de 14 anos, na noite da última terça-feira (3).

O acusado foi preso em menos de 48 horas após o crime, quando de uma segunda denuncia feita também por uma menor, que disse a polícia que Claudio a teria tentado beijar a força.

Claudio foi preso por uma guarnição da 1ª Companhia de Polícia Militar, após ser reconhecimento, através de fotos, pela segunda vítima, quando está era ouvida por agentes da Polícia Civil da 6ª DRP.

A descrição do suspeito do primeiro caso fez com que a polícia acionasse a família da adolescente, supostamente vítima de Claudio na noite da última terça-feira. A menor foi levada a delegacia onde reconheceu o acusado.

A reportagem conversou com a menor, que mais uma vez, através de fotos, confirmou ser ele (Claudio) o homem que a teria tentado estuprar, “tenho certeza que foi ele, eu vi o rosto dele e não tenho nenhuma duvida, só eu sei o que passei”, declarou a menor.

O acusado nega todas as acusações e diz que na noite do primeiro fato estava com sua namorada, informação que está sendo investigada pela polícia.

Claudio diz ainda que no segundo caso a menor o teria seduzido, mas ele não chegou a ter contato físico com ela, informação rebatida pela vítima, que disse ter sido forçada a beijar o acusado logo após uma corrida, “inclusive uma pessoa que estava em companhia da menor confirma a informação que ele tentou beijá-la a força”, reforça a informação o agente Guimarães, que acompanha o desenrolar do caso.

Apesar de ser mototaxista credenciado, o acusado, segundo uma das vítimas, na noite do crime usava um colete amarelo, instrumento utilizado por motoqueiros que fazem o transporte de passageiros clandestinamente na cidade.

A polícia trabalha agora no levantamento de novas informações que possam ajudar na elucidação de outros crimes de estupro e tentativa, que por ventura estejam ligados ao acusado, “pedimos que se alguma vítima reconhecer o suspeito que procure a polícia para fazer o reconhecimento”, encerrar o chefe de operações da 6ª DRP, João Alves.