Na ocasião, foram apresentados os passos para a implantação de uma ouvidoria e as competências da equipe do setor. As formas de atendimento – que pode ser presencial, telefônico, por internet, carta e em caixas coletoras – e os recursos da Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa do Sistema Único de Saúde (ParticipaSUS) também foram abordados.

Segundo a gerente da Ouvidoria SUS em Alagoas, Janailma Azevedo, a oficina serviu ainda para conscientizar os gestores quanto à importância do canal de comunicação. “Nossa meta é que todas as cidades tenham ouvidorias, o que é preconizado pelo Ministério da Saúde. Elas são muito importantes para que o cidadão possa registrar sua queixa e ter direito à resposta”, disse.

Ela ressaltou que, entre os benefícios da ferramenta, estão a aproximação com a sociedade, a identificação dos setores que merecem mais atenção e da necessidade dos usuários, a inovação dos processos produtivos e o fortalecimento da imagem da instituição. “Essa é a segunda instância de atendimento, quando a instância normal não funciona”, acrescentou.

Durante a atividade, a responsável pela Ouvidoria de Boca da Mata, Elaine Costa, também apresentou a experiência do município com o serviço, implantando em dezembro de 2011. “Começamos recentemente e ainda temos muito a crescer e aprender, mas já temos obtido resultados positivos. Agora esperamos melhorar a cada dia mais”, expôs.

Ouvidoria  

A Ouvidoria do SUS presta orientação e informações acerca dos serviços de saúde; acolhe sugestões, solicitações, reclamações, denúncias e elogios; encaminha aos órgãos competentes para análise e providências; e elabora relatórios para os gestores, contribuindo para a melhoria da saúde pública e o fortalecimento do sistema.