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Polícia segue à procura das adolescentes sumidas em Coruripe

16/05/2012

        A polícia segue à procura de duas adolescentes que estão desaparecidas desde a última segunda-feira (14). Nesta quarta (16), a polícia chegou a informar que os corpos de duas jovens teriam sido encontrados numa mata do Povoado Poxim, em Coruripe, informação que não veio a se confirmar.


Desde o início da manhã desta quarta-feira (16), mais de 50 motociclistas iniciaram buscas pela região, enquanto familiares tentam, junto à Polícia Civil, colher informações que possam levar ao paradeiro das adolescentes. O chefe do cartório da Delegacia de Coruripe, Enilson Júnior, demonstrou irritação pelos ‘boatos’ que surgiram em torno do caso.

“Estamos trabalhando diuturnamente para achar essas meninas e alguém está querendo atrapalhar o nosso serviço”, comentou.

A agente Maria Pinheiro expôs que o delegado José Carlos Santos, responsável pela investigação, já tem linhas de investigação definidas. “Já há algumas pistas bem concretas quanto ao presente caso, mas, por precaução, nada podemos revelar agora”, disse.

A família das duas adolescentes revelou que as meninas foram ameaçadas e agredidas verbalmente dois dias antes de desaparecerem. As ameaças partiram, segundo Maria dos Santos, mãe de Eduarda dos Santos, conhecida como “Pêu”, da mulher apelidada de ‘Fanica’, que mora nas redondezas.

“Quando minha filha e a amiga dela deixaram a granja, no sábado, onde trabalham, essa mulher esculhambou as meninas e disse várias coisas contra elas, inclusive ameaçando que poderia fazer alguma coisa contra elas”, disse a mãe.

As informações que foram passadas à Delegacia de Coruripe dão conta de que Eduarda saiu de casa por volta das 13 horas para ir a uma farmácia, no centro da cidade, para comprar um medicamento para o pai. Já Cinthia da Silva precisava trocar um vestido que tinha adquirido também no centro e, por isso, resolveu acompanhar a amiga.

Paulo dos Santos, cunhado de Eduarda, contou ainda que, na tarde do desaparecimento, populares avisaram à família que viram as adolescentes entrando em um veículo Punto, da cor prata e placa não identificada.

Paulo disse também que as adolescentes nunca fugiram de casa e não são ''jovens rebeldes''. Por isso, o cunhado afirma acreditar que algo de estranho pode ter ocorrido com ambas.