E foi o que aconteceu: o time praiano foi a campo com um propósito de segurar o resultado e só ir para o ataque quando estivesse “o vento a favor”.

O ASA bem que tentou nos dois tempos de jogo, pressionando com jogadas principalmente pelas laterais, mas não conseguiu furar a bem postada zaga alvirubra.

É verdade que o ASA até chegou a marcar um gol aos 9 minutos do segundo tempo, entretanto a arbitragem pegou falta de ataque, com Fabiano fazendo “carga” em Rodrigão na hora da cabeçada.

Mas, a grande chance de gol foi do CRB, quando aos 15 minutos, o jogador do ASA perdeu a bola na intermediária adversária e o atacante Rodrigo Dantas arrancou ainda do seu campo, só que ao invadir a área alvinegra finalizou em cima do goleiro Jônatas, que com os joelhos rebateu para fora da área.

Em campo, o CRB administrou a vantagem construída no meio de semana, quando conseguiu a vitória no Rei Pelé nos minutos finais. O ASA, que tinha que ganhar no tempo normal para forçar prorrogação e possíveis cobranças de pênaltis, teve até mais presença de ataque, particularmente no 2º tempo, mas esbarrou num adversário bem postado, tanto que entrou em campo com três volantes – Ítalo, Daniel e Everton Luiz – e apenas Geovani na criação.

Este título tem uma importância especial porque é o ano do centenário do clube, que foi fundado em 20 de setembro de 1912. A última conquista do CRB havia sido em 2002.