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Sesau capacita técnicos municipais sobre teste Rápido de HIV e Sífilis

10/05/2012

        A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realiza até esta sexta-feira (11), no Hotel San Marino, em Maceió, capacitação sobre Teste Rápido de HIV e Sífilis. O evento, que teve início nesta quinta-feira (10), é destinado a médicos e enfermeiros de 26 dos 102 municípios alagoanos.


No primeiro dia do evento foram repassadas informações sobre o manual técnico do Teste Rápido de HIV e Sífilis, criado pelo Ministério da Saúde (MS). Os médicos e enfermeiros também tiveram a oportunidade de assistir ao vídeo Anjos de Asa Quebrada, produzido pela Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro.

Já nesta sexta-feira (11), os participantes irão participar de discussões sobre o Plano de Transmissão Vertical do HIV e Sífilis. “Ao final do curso, os técnicos assistirão a uma aula prática, onde terão a oportunidade de realizar o Teste Rápido, realizado ao coletar apenas cinco micolitros de sangue de um dos dedos da mão”, explicou a enfermeira Edivânia Salvador.

Ela explicou que o teste Rápido de HIV e Sífilis é gratuito e disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Maceió, Arapiraca, Palmeira dos Índios, União dos Palmares e Anadia. Para isso, basta se deslocar até as unidades ligadas às Secretarias Municipais de Saúde, onde será realizado um acolhimento prévio e o resultado do exame é entregue de forma sigilosa, num prazo de 30 minutos.

Rede Cegonha – Segundo a coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids, Fátima Rodrigues, o Teste Rápido de HIV e Sífilis representa uma das ações da Rede Cegonha. O programa é uma estratégia que visa assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, além de garantir às crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis.

“Por meio da Rede Cegonha, a Sesau pretende estimular as gestantes a realizarem o Teste Rápido de HIV e Sífilis durante o pré-natal. Com isso, por meio do diagnóstico precoce, o tratamento é iniciado previamente, combatendo os efeitos nocivos da doença pela transmissão vertical”, ressaltou.

Segundo Fátima Rodrigues, caso se detecte que a gestante é portadora do vírus HIV ou Sífilis, ela passa por um tratamento antiretroviral e o parto é realizado por meio de uma cesariana, diminuindo o risco de transmissão para 1%. “Quando o diagnóstico precoce não acontece, o tratamento deixa de ser realizado, o risco de transmissão do vírus HIV e da Sífilis aumenta para 25%”, informou.