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'Agora é pedir por justiça', diz mãe de Tainara, morta após ser arrastada por 1 km em SP

Tainara Souza, de 31 anos, não resistiu após quase um mês internada devido a ferimentos graves de atropelamento; caso é investigado como feminicídio.

25/12/2025
'Agora é pedir por justiça', diz mãe de Tainara, morta após ser arrastada por 1 km em SP
Imagem ilustrativa gerada por inteligência artificial - Foto: Nano Banana (Google Imagen)

A mãe de Tainara Souza Santos usou as redes sociais para lamentar a morte da filha, vítima de atropelamento e arrastada por cerca de um quilômetro na Marginal Tietê, zona norte de São Paulo. Tainara, de 31 anos, permaneceu internada por quase um mês, mas não resistiu após uma nova cirurgia que envolveu mais uma amputação.

Em mensagem publicada nesta quarta-feira, 24, véspera de Natal, Lúcia Aparecida da Silva comunicou o falecimento da filha, que não resistiu aos ferimentos causados pelo atropelamento ocorrido no fim de novembro, e fez um apelo por justiça. Tainara era mãe de dois filhos, um menino de 12 anos e uma menina de 7.

"É com muita dor que venho avisar que nossa guerreirinha, a Tay, nos deixou", escreveu Lúcia, agradecendo também o apoio recebido desde o crime.

"Ela acabou de partir desse mundo cruel e está com Deus. É uma dor enorme, mas acabou o sofrimento", relatou. A mãe finalizou com um pedido: "Agora é pedir por justiça".

Vítima de feminicídio

Tainara Souza ficou internada quase um mês após ser atropelada e arrastada por aproximadamente um quilômetro até a Marginal Tietê, na zona norte da capital paulista, em 29 de novembro.

Durante o período de internação, passou por diversas cirurgias, incluindo amputações das pernas, procedimentos de reconstrução e uma traqueostomia.

Inicialmente socorrida no Hospital Municipal Vereador José Storopolli, Tainara foi transferida para o Hospital das Clínicas, onde permaneceu em estado grave.

Na quarta-feira, familiares foram chamados pela equipe médica para se despedir. O óbito foi confirmado por volta das 19 horas, na véspera de Natal.

O caso é investigado pela Polícia Civil como feminicídio. O principal suspeito é Douglas Alves da Silva, que segue detido enquanto as investigações prosseguem. A defesa afirma que Silva confessa o atropelamento, mas nega qualquer relacionamento com a vítima, versão contestada pelo advogado de Tainara.