Uma nova técnica de 'biópsia do cérebro' promete revolucionar o diagnóstico precoce do Alzheimer. Pesquisadores da Northern Arizona University apresentaram um estudo, publicado em setembro, que propõe a detecção da doença anos antes do surgimento dos primeiros sintomas, sem a necessidade de procedimentos invasivos.

A inovação consiste na análise de microvesículas cerebrais presentes na corrente sanguínea. Essas partículas indicam alterações no metabolismo da glicose — principal fonte de energia do cérebro — muito antes do aparecimento de sintomas clássicos, como confusão mental e perda de memória.

Ainda em fase de testes, a técnica pode se tornar um marco na medicina preventiva, funcionando de maneira semelhante a um exame de colesterol: identifica riscos antes que o quadro se agrave.