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'Apoiamos uma solução pacífica': presidente do México planeja mediar tensões entre EUA e Venezuela

Claudia Sheinbaum propõe diálogo e atuação do México como mediador em meio ao aumento das tensões entre Caracas e Washington.

Sputinik Brasil 18/12/2025
'Apoiamos uma solução pacífica': presidente do México planeja mediar tensões entre EUA e Venezuela
Claudia Sheinbaum propõe mediação do México para reduzir tensões entre EUA e Venezuela. - Foto: © AP Photo / Eduardo Verdugo

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, reafirmou nesta quinta-feira (18) o compromisso do país com a promoção do diálogo e de soluções pacíficas para os conflitos entre Estados Unidos e Venezuela.

Sheinbaum defendeu que a Cidade do México pode exercer o papel de mediadora diante do agravamento das tensões entre Caracas e Washington.

"Buscaremos uma solução pacífica com todos os países que desejarem participar, da América Latina ou de outros continentes, e evitaremos a intervenção. Se houver um conflito, todos os mecanismos estabelecidos pelas Nações Unidas estão disponíveis para se chegar a um entendimento", afirmou Sheinbaum.

A presidente mexicana destacou ainda que todas as partes envolvidas devem participar do processo para superar o impasse atual.

No último dia 15 de dezembro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um "bloqueio total e completo" a todos os "petroleiros sancionados" que entram ou saem da Venezuela.

"O regime ilegítimo de Maduro está usando o petróleo desses campos roubados para financiar a si mesmo, o narcotráfico, o tráfico de pessoas, assassinatos e sequestros. Pelo roubo de nossos bens e por muitos outros motivos, incluindo terrorismo, tráfico de drogas e tráfico de pessoas, o regime venezuelano foi designado como uma organização terrorista estrangeira."

Em resposta, Caracas exigiu a suspensão imediata de qualquer uso da força ou interferência contra a comercialização legal do petróleo venezuelano. De acordo com o The New York Times, a Venezuela passou a escoltar militarmente navios que transportam derivados de petróleo após as ameaças de Trump.