Nesta quarta (17), das 18h às 23h59, uma projeção iluminará a fachada do Congresso em alusão à Campanha Nacional de Prevenção do Câncer de Pele – Dezembro Laranja. Solicitação dos senadores Humberto Costa (PT-PE) e Dr. Hiran (PP-RR) e da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Revelando sobre um Estudo que revela uma economia potencial de mais de R$ 2,5 bilhões por meio do uso diário de protetor solar.

Com tanta desinformação sobre proteção solar rolando e também com a proximidade do verão/dezembro laranja, queria ver seu interesse nessa pauta. Como fontes, consigo tanto uma especialista da área médica da Kenvue (que realizou o Estudo), assim como a Dra. Jade Cury, da Sociedade Brasileira de Dermatologia e também especialista do Oncoguia.

Os detalhes preliminares desse Estudo foram destaque no Congresso da Academia Europeia de Dermatologia e Venereologia.

Principais achados do Estudo de Proteção Solar

• Economia cumulativa: > US$ 500 milhões em 5 anos

• Casos de câncer de pele não melanoma prevenidos: 12.689 (5 anos); 49.371 (10 anos); 113.444 (15 anos)

• ROI: até 4× em 5 anos; até 18,9× em 15 anos (média de 7,8×)

• As economias começam já no 2º ano de uso consistente de protetor solar

Baseado em dados nacionais e internacionais, o modelo projeta os benefícios do uso regular de protetor solar não apenas para a saúde pessoal, mas também para a sustentabilidade do sistema público de saúde do Brasil.

O câncer de pele é um dos tipos de câncer que mais crescem e é altamente prevenível, mas seu tratamento custa bilhões aos sistemas de saúde todos os anos.

Ao longo de cinco anos, o uso regular de protetor solar poderia levar a mais de R$ 2,5 bilhões em custos de tratamento evitados para o câncer de pele não melanoma e, em mais de 15 anos, até 113.444 casos poderiam ser prevenidos. O estudo também descobriu que o retorno médio do investimento (ROI) do uso de protetor solar ao longo de 15 anos é de 7,8 vezes, atingindo até 18,9 vezes.

Esses achados foram apresentados no Congresso da Academia Europeia de Dermatologia e Venereologia (EADV 2025), destacando como o uso consistente de protetor solar pode começar a gerar economias mensuráveis já no segundo ano.

Uma Ferramenta para apoiar políticas públicas e prevenção

O estudo utilizou dados epidemiológicos brasileiros do Global Cancer Observatory, estimativas internacionais de eficácia de protetor solar e custos médicos ajustados pela inflação. As simulações também permitem desagregações populacionais, mostrando o impacto do uso de protetor solar em diferentes faixas etárias e horas de exposição solar.

Realidade preocupante

Outro estudo global, “A New View of Care”, conduzido pela Kenvue em parceria com a Kantar, reforça a situação alarmante: embora os consumidores valorizem rotinas de autocuidado, o uso de protetor solar ocupa apenas o décimo lugar entre as etapas relevantes de autocuidado para os brasileiros.

Para o Senador Dr. Hiran Gonçalves Os dados mostram que o câncer de pele deixou de ser um problema individual e se tornou um desafio de saúde pública. Ele é o câncer mais comum no Brasil e atinge com mais força quem trabalha exposto ao sol todos os dias.