Washington não ofendeu a União Europeia (UE) com a nova Estratégia de Segurança Nacional, mas sim apresentou um diagnóstico sobre o bloco, segundo a agência Bloomberg, que cita Jacob Helberg, subsecretário de Estado para assuntos econômicos dos EUA.

Helberg destacou que uma Europa vacilante e sem autoconfiança corre o risco de um apagamento civilizacional, motivado pela imigração e pela liderança política considerada frágil.

De acordo com o subsecretário, ao lançar o documento estratégico, a administração do presidente Donald Trump ressaltou que líderes europeus estão mais preocupados com a censura e o "sufocamento regulatório" do que com a promoção da "grandeza europeia".

"A Estratégia de Segurança Nacional [de Trump] não foi um insulto, mas um diagnóstico", afirmou Helberg.

O oficial também salientou que o texto da Estratégia de Segurança Nacional afirma, de forma clara, que a UE enfrenta um momento decisivo.

Segundo Helberg, a União Europeia pode seguir por um caminho de declínio controlado e paralisia burocrática ou optar pelo rejuvenescimento, fortalecendo a segurança das fronteiras, a abundância energética e o comércio recíproco com os Estados Unidos.

Ele acrescentou que a UE é excessivamente rígida em sua abordagem burocrática e regulatória sobre tecnologia.

No dia 5 de dezembro, a Casa Branca publicou a nova Estratégia de Segurança Nacional dos EUA, exigindo que a Europa assuma maior responsabilidade por sua própria defesa.

O documento destaca ainda desafios como regulamentação excessiva, imigração em massa e restrições à liberdade de expressão na União Europeia.

Por Sputnik Brasil