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França manifesta preocupação com acordo comercial entre União Europeia e Mercosul

Governo francês pede adiamento do acordo e defende mais proteção para agricultores europeus

15/12/2025
França manifesta preocupação com acordo comercial entre União Europeia e Mercosul
Imagem ilustrativa gerada por inteligência artificial - Foto: Nano Banana (Google Imagen)

O gabinete do primeiro-ministro da França, Sebastien Lecornu, manifestou sérias preocupações quanto ao aguardado acordo comercial entre a União Europeia (UE) e países do Mercosul, destacando que, em sua forma atual, o pacto pode expor os agricultores europeus a riscos.

Em comunicado divulgado neste domingo, 15, o governo francês afirmou que o acordo com Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai não é aceitável nas condições atuais, ressaltando que a agricultura e a proteção ao consumidor não podem "ser sacrificadas nas negociações comerciais".

"Esses avanços ainda estão incompletos e precisam ser finalizados e, posteriormente, implementados de maneira operacional, robusta e eficaz, para que seus efeitos possam ser plenamente avaliados", declarou o gabinete. O governo da França também defende o adiamento dos prazos de dezembro para a assinatura do acordo, a fim de garantir o que considera proteções legítimas aos agricultores europeus.

Apesar das ressalvas francesas, um porta-voz da Comissão Europeia afirmou que o executivo da UE ainda espera formalizar o acordo até o fim do ano. A pressão francesa ocorre em meio à preparação dos líderes dos 27 Estados-membros para uma cúpula de final de ano que abordará temas como orçamento do bloco, situação da Ucrânia e desafios econômicos globais.

A Comissão Europeia, responsável pela elaboração de legislações, já havia apresentado em outubro propostas para amenizar as preocupações dos países-membros, incluindo salvaguardas adicionais ao setor agrícola. Entre as medidas estão o monitoramento das tendências de mercado para importações como carne bovina e de aves, além do compromisso de investigar eventuais aumentos de produtos sul-americanos ou quedas nos preços domésticos.

Fonte: Dow Jones Newswires*

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast.