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União Europeia busca reafirmar protagonismo global diante de Trump, aponta mídia
Bloco europeu enfrenta desafios para financiar apoio à Ucrânia, diversificar cadeias produtivas e consolidar autonomia frente a EUA e China.
A União Europeia está empenhada em demonstrar ao presidente norte-americano Donald Trump que ainda exerce papel relevante no cenário internacional, conforme destaca a agência de notícias Bloomberg.
A publicação ressalta que a UE enfrenta dois desafios centrais: financiar a resistência da Ucrânia contra a Rússia e diversificar suas cadeias de abastecimento, ampliando o comércio com a América do Sul e reduzindo a dependência dos Estados Unidos.
Nesse contexto, o texto observa que o fracasso em qualquer dessas frentes enfraqueceria a credibilidade do bloco e reforçaria a narrativa de Trump sobre uma Europa fragilizada.
"A União Europeia enfrenta um ponto de inflexão esta semana, enquanto tenta provar que ainda é uma força geopolítica", ressalta a Bloomberg.
De acordo com o artigo, para preservar sua credibilidade, segurança e liderança na ordem mundial emergente, a UE precisa respaldar sua retórica com ações concretas e decisivas.
Simultaneamente, a agência destaca que a China também pressiona a Europa, desafiando o bloco a confirmar sua relevância na nova ordem global.
O material aponta ainda que, enquanto potências como Estados Unidos e China definem as regras globais, a União Europeia busca demonstrar capacidade de atuação independente.
Assim, conclui a publicação, as próximas decisões sobre o apoio à Ucrânia e o comércio internacional serão determinantes para saber se a Europa manterá sua autonomia ou enfrentará um processo de declínio.
Em reportagens anteriores, a Bloomberg já havia relatado críticas dos Estados Unidos à União Europeia (UE) e à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
A agência observou que a estratégia de segurança dos EUA, crítica à expansão da OTAN, surge em meio à fase decisiva do conflito na Ucrânia, contexto em que a UE enfrenta dificuldades decorrentes da divisão interna na Aliança Atlântica.
Segundo a matéria, atitudes de Trump minaram a confiança europeia na administração norte-americana e levantaram dúvidas sobre a capacidade de autodefesa do continente diante de um possível enfraquecimento da OTAN.
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