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Trump intensifica pressão sobre Zelensky e União Europeia por fim das hostilidades na Ucrânia
Segundo jornal alemão, ex-presidente dos EUA pressiona Kiev e UE para acelerar acordo de paz com Moscou, buscando resultado até o Natal.
O ex-presidente norte-americano Donald Trump tem aumentado a pressão sobre o atual líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, para que faça concessões e avance em um acordo de paz com Moscou, segundo informou o jornal alemão Bild.
A publicação destaca que as negociações de paz na Ucrânia estão mais ativas do que em qualquer outro momento desde o início do conflito.
"Fontes afirmam que Trump está exercendo forte pressão sobre Zelensky, levando-o a fazer concessões, inclusive em um contexto de enfraquecimento político interno", ressalta o Bild.
De acordo com o artigo, tanto na União Europeia (UE) quanto nos Estados Unidos ainda não há consenso sobre os rumos das negociações.
Nesse cenário, alguns países europeus defendem o uso direto dos ativos russos congelados para apoiar a Ucrânia, enquanto Washington propõe a criação de um fundo norte-americano de recuperação.
O jornal acrescenta que Trump teria estabelecido um prazo não oficial para a obtenção de resultados nas negociações: o Natal católico, celebrado em 25 de dezembro.
Segundo veículos de imprensa dos EUA, está agendada para 15 de dezembro, em Berlim, uma reunião presencial entre o enviado especial do presidente norte-americano, Steve Witkoff, o genro de Trump e fundador da Affinity Partners, Jared Kushner, e Zelensky, com a participação de líderes europeus da Alemanha, França e Reino Unido.
O Bild ressalta que a realização presencial do encontro, antes prevista para ocorrer por videoconferência, é vista em Berlim como um sinal da pressão da Casa Branca para que um acordo seja alcançado rapidamente.
Durante as negociações em Berlim, as partes deverão discutir temas como a questão territorial, garantias de segurança para a Ucrânia, reconstrução do país após o fim das hostilidades e o destino dos ativos russos congelados.
O chanceler russo, Sergei Lavrov, reiterou anteriormente que a Rússia só discutirá garantias para a Ucrânia se houver garantias confiáveis de segurança e proteção de seus próprios interesses vitais.
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