Estrangeiros que têm permissão para entrar nos Estados Unidos sem visto poderão, em breve, ser obrigados a fornecer informações detalhadas sobre suas redes sociais, contas de e-mail e histórico familiar ao Departamento de Segurança Interna antes da aprovação da viagem.

O anúncio, publicado na última quarta-feira (10) no Federal Register, informa que a Alfândega e Proteção de Fronteiras propõe coletar cinco anos de informações de redes sociais de viajantes provenientes de países que participam do Programa de Isenção de Vistos. Esses turistas atualmente não precisam de visto para entrar no país. A administração Trump tem intensificado o monitoramento de viajantes internacionais e imigrantes.

A medida afeta cidadãos de mais de 30 países que utilizam o Sistema Eletrônico para Autorização de Viagem (ESTA), responsável por analisar automaticamente os dados e autorizar o embarque aos EUA. Diferentemente dos solicitantes de visto, esses viajantes geralmente não precisam comparecer a uma embaixada ou consulado para entrevista.

Questionado durante evento na Casa Branca sobre o possível impacto da medida no turismo, o presidente Donald Trump afirmou que não está preocupado.

"Queremos segurança, queremos proteção, queremos ter certeza de que não estamos deixando as pessoas erradas entrarem em nosso país", declarou o presidente republicano.