Finanças
Polícia Federal pediu prisão de Weverton Rocha por suposto envolvimento em fraudes no INSS
Pedido foi negado pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal
Segundo investigações da Polícia Federal (PF), que resultaram em mais uma etapa da Operação Sem Desconto nesta quinta-feira (18), o senador Weverton Rocha (PDT-MA), vice-líder do governo no Senado, teria se beneficiado de recursos desviados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O parlamentar foi alvo de mandado de busca e apreensão. A PF chegou a solicitar sua prisão, mas o pedido foi negado pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF).
"A PF aponta (...) que o senador Weverton teria se beneficiado dos valores ilícitos provenientes dos descontos associativos fraudulentos, como também teria relações próximas com os integrantes da organização criminosa investigada na 'Operação Sem Desconto'", destaca a decisão do ministro.
De acordo com a representação policial, o senador era considerado "liderança e sustentáculo das atividades empresariais e financeiras" de Antônio Camilo Antunes, conhecido como "Careca do INSS", apontado como peça-chave no esquema de descontos indevidos. A relação entre os dois já havia sido revelada pelo jornal O Globo em maio. "O enriquecimento de ANTÔNIO, portanto, foi viabilizado por suporte político", afirma a PF.
Durante as investigações, a polícia encontrou um arquivo em formato Excel intitulado “GRUPO SENADOR WEVERTON” em conversas entre dois funcionários de Antônio Camilo Antunes.
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