Esportes
Hugo revela estratégia para defender pênalti de Gabigol: "Preferi confiar no meu feeling"
Goleiro do Corinthians conta bastidores da classificação heroica e explica por que não estudou cobranças do ex-companheiro de Flamengo.
Herói da classificação do Corinthians à final da Copa do Brasil, Hugo Souza defendeu duas cobranças na disputa de pênaltis da semifinal contra o Cruzeiro, neste domingo, sendo uma delas de Gabigol, com quem atuou no Flamengo. Após muitos treinos de penalidade ao lado do atacante no Ninho do Urubu, o goleiro corintiano optou por não estudar as cobranças do ex-companheiro.
"Nos meus estudos de pênaltis, preferi nem olhar os pênaltis do Gabriel. É um cara que conheço há muitos anos, treinamos juntos desde 2019. Ele chegou no Flamengo, eu já estava, e a gente sempre treinou junto. Ele deve saber disso, mas se tem um cara que já defendeu pênalti dele no treino sou eu. Por isso, preferi nem olhar os vídeos e fui no meu feeling, fui no que acreditei que fosse dar certo", afirmou.
"Vim com uma estratégia para defender o pênalti dele e mudei a estratégia, deu certo. É um grande jogador, um amigo que eu tenho no futebol. É uma cara que eu respeito muito, mas eu estou ali para defender minha camisa e hoje eu fui feliz. Estou feliz não só por ter defendido o dele, mas o segundo também", completou Hugo.
Cheio de confiança, Hugo revelou aos companheiros, após a derrota por 2 a 1 no tempo regulamentar, que defenderia dois pênaltis. As palavras de otimismo foram relatadas por Matheus Bidu na zona mista e confirmadas pelo goleiro, grande nome da noite.
"Eu não queria que fosse dessa forma. Fizemos um bom jogo, principalmente no segundo tempo. Criamos oportunidades, colocamos bola na trave, mas Deus quis que fosse assim. Quando acaba o jogo, em uma conversa com o Lucas (Silvestre, filho de Dorival Júnior), nosso auxiliar, ele fala: 'cara, tem momentos que a gente precisa de você e você é um cara que aparece nesses momentos. Se for para pênalti, chama a responsabilidade que isso vai dar confiança ao grupo', contou.
"Eu falei para ele: pode deixar comigo. Cheguei na roda quando acaba o jogo e falei: 'rapaziada, vão lá e façam os pênaltis, que eu vou pegar dois'. Costumo dizer que isso não é soberba. Pode ser um pouco de autoconfiança, mas profetizei sobre minha própria vida. Joguei para Deus: minha vontade é essa", concluiu.
Depois de defender o pênalti de Gabigol, Hugo pegou também a cobrança de Walace, antes de Bidon converter o último pênalti corintiano e garantir a classificação à final. Antes disso, na primeira cobrança do Corinthians, Yuri Alberto parou em Cássio, ídolo alvinegro que hoje defende o Cruzeiro.
"Não tive nenhum tipo de conversa com ele. A gente só se abraçou antes dos pênaltis e no final. Ele me parabenizou e eu também parabenizei a ele", disse Hugo sobre enfrentar Cássio em um contexto tão especial. "É um cara que eu tenho um carinho, um respeito enorme por tudo que ele conquistou com a camisa que hoje eu visto. Estou em um lugar que eternamente vai ser dele. Eu só quero construir minha história, sem me comparar a ninguém."
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