Esportes
Técnico do Pyramids muda estilo do time e prevê duelo difícil com o Flamengo
Krunoslav Jurcic destaca respeito ao Flamengo e revela ajustes táticos para enfrentar equipe considerada a maior do Brasil
Após conquistar duas vitórias na Copa Intercontinental, o Pyramids enfrenta o Flamengo neste sábado, às 14h (horário de Brasília), em Al Rayyan, no Catar. O técnico da equipe egípcia, Krunoslav Jurcic, prevê um confronto desafiador diante do adversário, a quem classifica como “o maior do Brasil”.
“Assistimos ao jogo entre Flamengo e Cruz Azul e, como acompanho o futebol mundial, conheço bastante o clube, que talvez seja um dos maiores, se não o maior time do Brasil, com muitos jogadores de altíssima qualidade”, afirmou Jurcic ao site da Fifa. O treinador de 56 anos integrou a seleção da Croácia que ficou em terceiro lugar na Copa do Mundo de 1998.
“Eles mostraram que podem mudar o jogo e têm muitas opções no banco de reservas, então espero um jogo muito difícil”, avaliou Jurcic, na véspera da semifinal da Copa Intercontinental — também chamada de Copa Challenger. “Nós os respeitamos, mas também sei a qualidade da minha equipe”, acrescentou.
A confiança do técnico se apoia nos resultados expressivos desde que assumiu o comando do Pyramids no ano passado. Além da Liga dos Campeões da África, torneio que credenciou o clube à disputa do Intercontinental, a equipe egípcia conquistou a Copa do Egito, a Supercopa da África e, recentemente, a Copa África-Ásia-Pacífico, após triunfos sobre o Auckland City, da Nova Zelândia, e o Al-Ahli, da Arábia Saudita.
“Quando cheguei ao Pyramids, eles não haviam conquistado nenhum título importante em sete temporadas e agora ganhamos quatro troféus, transformando o clube da noite para o dia. Estou muito orgulhoso de fazer parte de uma competição de elite com os maiores clubes do mundo”, destacou o treinador, que planeja ajustar o estilo de jogo da equipe para avançar no torneio.
“É muito difícil porque o Campeonato Egípcio é duro, com muito futebol defensivo, e nós atacamos em cerca de 80% das partidas. Agora viemos para o Catar para jogar a Copa Intercontinental com adversários mais fortes, contra os maiores clubes do mundo, e temos de mudar a estratégia. Talvez joguemos 30% na fase ofensiva e 70% na fase defensiva. Mas temos trabalhado duro para nos adaptar”, analisou.
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