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Liam Neeson nega ser antivacina após narrar documentário controverso

Representante do ator afirma que ele não teve influência editorial no filme e reforça histórico em campanhas de imunização

Agência O Globo - 13/12/2025
Liam Neeson nega ser antivacina após narrar documentário controverso
Imagem ilustrativa gerada por inteligência artificial - Foto: Nano Banana (Google Imagen)

Liam Neeson se manifestou para afastar rumores de que seria antivacina após narrar o documentário "Plague of Corruption: 80 Years of Pharmaceutical Corruption Exposed". Segundo comunicado enviado à Entertainment Weekly, um representante do ator afirmou que Neeson "nunca foi e não é antivacinação".

O documentário, dirigido por Michael Mazzola e baseado em livro homônimo de 2021, faz críticas à indústria farmacêutica e adota tom cético em relação às vacinas. A produção conta com entrevista de Robert F. Kennedy Jr., atual secretário de Saúde dos Estados Unidos, conhecido por posições contestadas por especialistas em saúde pública.

O porta-voz de Neeson destacou que é equivocado confundir críticas à indústria farmacêutica com oposição à imunização. "Todos reconhecem que pode haver corrupção no setor farmacêutico, mas isso não deve ser confundido com ser contra vacinas", afirmou à Entertainment Weekly.

O representante reforçou o histórico de Neeson na defesa da imunização, lembrando que o ator atua há mais de uma década como embaixador da boa vontade da UNICEF. Nesse papel, já participou de campanhas internacionais de vacinação, defesa da imunização infantil e promoção de políticas públicas de saúde em países de baixa renda.

O porta-voz também esclareceu que Neeson não teve qualquer influência sobre o conteúdo editorial do documentário. "Liam não participou da definição das mensagens do filme. Qualquer questionamento sobre as alegações ou a abordagem adotada deve ser direcionado aos produtores", completou.

A Entertainment Weekly observou que trechos do documentário divulgados nas redes sociais promovem teorias desacreditadas, como a suposta ligação entre vacinas e autismo, além de associações infundadas entre a vacina contra a pólio e a pandemia de Covid-19. Em algumas dessas cenas, a narração de Neeson aparece em falas que criticam a politização da ciência.