'Roubalheira' na Sesau-AL precisa de um 'pente fino', resposta pública clara e dinheiro devolvido aos cofres públicos
Como diz a velha frase popular: "quem for podre que se quebre". Alagoas não aguenta mais ser notada como um estado de corrupção, corruptos e afiins.
É de ficar estarrecido quanto ao tamanho do desvio de recursos públicos na Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (SESAU). A cada dia e, até horas, surge uma nova informação nos bastidores sobre a 'roubalheira' numa das pasta mais importantes para população: a Saúde:
Da Operação Estágio IV, deflagrada na terça-feira, 16 pela Polícia Federal em Alagoas (PF), até então, o montante deve ultrapassar a marca dos R$ 100 milhões.
A exemplo da pousada de alto padrão, localizada em Porto de Pedras, no Litoral Norte do estado, que é - sem dúvidas - apenas um dos bens (dentre tantos por aí) que foi 'sequestrada' pela PF em Alagoas.
Avaliada em R$ 5,7 milhões, o mais interessante é que está registrada em nome de Gustavo Pontes de Miranda Oliveira Filho, o filho do secretário de Saúde, Gustavo Pontes de Miranda Oliveira. Se cavar, acha mais o buraco, né?
Apesar do afastamento de Gustavo Pontes, por 180 dias, determinado pelo governador Paulo Dantas (MDB), é preciso muito mais que a atitude tomada de afastar. Na cadeira de chefe do Executivo estadual, Dantas precisa agir com altivez, postura e saber o cargo que ocupa.
O governador não pode levar essa 'crise institucional' com posições e determinações internas para 'apagar incêndio'.
Como diz a velha frase popular: "quem for podre que se quebre". Alagoas não aguenta mais ser notada como um estado de corrupção, corruptos e afiins.
A frase é clara: "aqueles que são corruptos, desonestos ou de má índole devem ser expostos, cair e sofrer as consequências de seus atos".

A imprensa não tem preço. É papel fiscalizador e social.
Por outro lado, a imprensa sabe que tem muito mais informações chegando, comprovações de imagens, vídeos e muitos detalhes sobre os desvios na saúde do Estado.
Aliás, nos bastidores, a pressão em profissionais pela não divulgação dos fatos comprovados pela Polícia Federal - também - tem sido um meio de esconder o que é impossível afirmar com veracidade pelas autoridades expostas.
Senhores donos do Poder, os todos-poderosos, lembrem-se que a imprensa não tem preço. É papel fiscalizador e social. Dizer a verdade e mostrar os fatos verdadeiros. Sem pressão ou Opressão.
Como publicou este Blog Kleverson Levy que a Sesau em Alagoas tem DONOS e donos. Afinal, precisa dar nomes aos bois, saber quem opera (a dor) (não como médico, ok?) e aparecer os "DONOS e donos" de uma pasta que é tomada por ingerências políticas e por políticos.
Aliás e, infelizmente, mais uma vez, parece até clichê Alagoas ser palco de roubalheiras e desvio de recursos públicos para beneficiar os que manda e desmanda no PODER. Seja servidores, diretores, prestadores de serviços, empresas, hospitais, políticos, aliados, indicados... quaisquer!

O que respondeu o Executivo?
Em nota, o Governo de Alagoas disse que foi determinada a criação de uma comissão especial. Fazem parte o secretário-chefe do Gabinete Civil, Felipe de Carvalho Cordeiro; a Controladoria-Geral do Estado; e a procuradora-geral do Estado, Samya Suruagy do Amaral.
A comissão servirá "com a finalidade de acompanhar os desdobramentos do caso, colaborar com as investigações e prestar as informações solicitadas pelos órgãos competentes".
Só um adendo: a PGE, Samya Suruagy, tia do governador, faz parte da comissão que vai "investigar"? Como Assim? Afinal, a PGE é o órgão que, de fato, 'chancela' todos os contratos/processos do Governo do Estado, não?
Quer dizer: a PGE não sabia do que estava sendo contratado e licitado na Sesau-AL? Será? É uma investigação de dentro para dentro, internamente. Não de dentro para fora, publicamente, falando?

Por fim, antes de qualquer dúvida, o termo Roubalheira quer dizer "roubo de bens que pertencem ao Estado, a uma empresa ou instituição". Neste caso da Operação Estágio IV, o dinheiro do Estado pertence ao povo sofrido das Alagoas dos Marechais.
Já a 'roubalheira' na Sesau-AL precisa de um 'pente fino', resposta pública clara e o dinheiro devolvido (quando? como?) aos cofres públicos. Ser rico com dinheiro público é o mal de quem chega ao PODER.
Veremos!
Como diz o velho ditado: “quem tem telhado de vidro não atira pedras no telhado dos outros”. Imagine na política.
É isto!
E viva a política dos políticos em Alagoas!
Por aqui, continuamos com o mesmo jornalismo, respeito e a mesma credibilidade conquistada!
“Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade”.
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