Sesau-AL tem "DONOS e donos": secretário é "peixinho" diante dos graúdos. Será?
As contratações diretas firmadas pela SESAU somam o montante de quase R$ 100 milhões e boa parte do recurso ainda se encontra em execução
Da Operação Estágio IV, deflagrada na terça-feira, 16 pela Polícia Federal em Alagoas (PF), todo mundo já leu que tais contratações diretas firmadas pela Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (SESAU) somam o montante de quase R$ 100 milhões e boa parte do recurso ainda se encontra em execução.
Diante - ainda - dos indícios de favorecimento em contratos emergenciais firmados pela Secretaria de Saúde, entre 2023 e 2025, com duas empresas, sendo uma fornecedora de material hospitalar e um construtor, deve-se ter muito mais a ser questionado e apresentado pela PF.
O interessante de toda essa situação é que Saúde é Saúde, mas houve até quem, segundo investigação que está sendo apurada, fez o desvio de recursos públicos do Sistema Único de Saúde (SUS) "por meio de ressarcimento superdimensionado de consultas e procedimentos médicos que não teriam ocorrido".
Ou seja: mais de R$ 18 milhões que, enquanto o dinheiro foi parar no bolso de alguém, a população foi castigada pelo atendimento não obtido com a verba pública.

Aliás, essa prática de "de ressarcimento superdimensionado de consultas e procedimentos médicos não ocorridos" acontece em alguns hospitais de Alagoas que recebem dinheiro público.
Tem unidades de saúde que burlam o sistema do SUS para receber mais verbas, a cada mês, sem que haja os atendimentos comprovados e necessários à população. São registros de saúde que ficam, apenas, no papel!
Lembrando: a Polícia Federal divulgou valores - que precisam de explicações mais claras - da dinheirama encontrada na operação: R$ 775.420, 00, mais US$ 24 mil, em dólares, e € 10.625 (euros).
Além disso, joias avaliadas em R$ 300 mil e duas armas. A operação teve como alvo o ex-secretário de Saúde, Gustavo Pontes de Miranda. Porém, a Sesau em Alagoas tem DONOS e donos. Já o secretário, dizem, nos bastidores, que é "peixinho" diante dos graúdos. Será?
Por fim, precisa dar nomes aos bois, saber quem opera (a dor) (não como médico, ok?) e aparecer os "DONOS e donos" de uma pasta que é tomada por ingerências políticas e por políticos.
Veremos!
Como diz o velho ditado: “quem tem telhado de vidro não atira pedras no telhado dos outros”. Imagine na política.
É isto!
E viva a política dos políticos em Alagoas!
Por aqui, continuamos com o mesmo jornalismo, respeito e a mesma credibilidade conquistada!
“Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade”.

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