
Caso ‘Lirinha’ vira manchete nacional e, de novo!, classe política envergonha Alagoas

Não que Alagoas seja o único estado brasileiro onde os filhos substituem os pais nos mandatos políticos. Essa é uma prática que vem desde os primórdios eleitorais e nunca deixará de existir quando o assunto é política.
A tradição ou meritocracia, se é que podemos comparar assim, é passar o bastão de pai para filho e uma prática que ocorre em todo o Brasil.
Porém, o caso de Álvaro Lira, o “Lirinha”, um dos filhos do deputado federal e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), teve grande repercussão nacional. Prestes a ser gestor administrativo na Prefeitura da Barra de São Miguel, mediante salário de R$ 8 mil, Álvaro Lira (o Lirinha) nem precisou estudar, fazer concurso ou ser indicado para obter a boa mesada.
Com a morte do avô, ex-senador e prefeito do município, Benedito de Lira, o Biu, Álvaro foi nomeado pelo ex-vice-prefeito e atual prefeito, Henrique Alves Pinto (PP), para trabalhar na belíssima cidade do litoral sul.
Contudo, a questão em discussão que se tornou manchete nacional é o fato do filho de Arthur Lira, aos 18 anos, ganhar um cargo para o qual – afirmam – que a experiência seria – no mínimo – necessária. No entanto, como em política o que vale é ter QI – Quem indique-, bobagem cobrar currículo e experiências do filho da Arthur Lira.
Manda quem pode, obedece quem tem juízo!
Porém, e, de novo!, Alagoas volta a ser mídia nacional – leia-se em todos os meios de comunicação do país – devido ao caso empregatício dos Liras. Afinal, continuamos sendo o “estado mais pobre entre os pobres”. E a classe política envergonha Alagoas sempre.
De fato: são interesses pessoais que ridicularizam nosso povo nacionalmente. Aliás, o estado de Alagoas ficou marcado como o estado em que 36,7 % da população estava passando fome, menos para os familiares dos políticos.

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O Globo destacou caso do filho de Arthur Lira (PP)

O Globo destacou caso do filho de Arthur Lira (PP)
Por fim, diante do assunto em repercussão, vale lembrar – ainda – que somos terras de guerreiros. De história. De lutas e batalhas.
Nossa Alagoas não tem dono ou donos. Não podemos ser taxados de terra de fulano ou Sicrano. Alagoas é forte! Livre da opressão. Livre Dos poderosos. Livre de todos que querem enriquecer às custas do dinheiro do POVO alagoano.
Concluindo: abaixo de tudo isso, a triste realidade é que continuamos sendo o “estado mais pobre entre os pobres”.
Triste realidade para Alagoas!
Viva Lira!
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