E os adesivos do imperador estão caindo; dizem que a cola é fraca
Em Palmeira dos Índios, a política e a química se encontraram em um embate singular, protagonizado por adesivos de carros e uma cola de qualidade duvidosa.
A cidade, famosa por seus episódios pitorescos, cada dia é uma novidade, está sendo palco de um fenômeno inusitado: adesivos dos carros dos vereadores e aliados do "aonde o negão for eu vou" começaram a escorregar discretamente dos vidros de seus donos, caindo um após o outro como folhas de outono.
As suspeitas? O vento, comum nesse período de verão ou a cola fraca, incapaz de suportar as altas temperaturas políticas da região.
Os mais próximos ao prefeito-imperador Julio Cezar logo apontaram para a qualidade suspeita da cola, mas a população de Palmeira dos Índios, sempre pronta para uma boa risada, viu além.
Nas esquinas, nos bares e nas redes sociais, a teoria de que essa seria uma manifestação artística involuntária ganhou força, simbolizando a "descolagem" política entre, Julio, Tia Julia e seus apoiantes.
Com um misto de humor e sarcasmo, não demorou para que a cidade inteira entrasse na brincadeira. "Procura-se cola forte, capaz de manter adesivos do imperador e alianças políticas no lugar", tornou-se um anúncio comum, enquanto outros sugeriam que talvez fosse o momento para uma "colaçāo de grau" no campo político, para reforçar os laços que parecem se desfazer.
Em meio a risos e gozações, o episódio dos adesivos caídos em Palmeira dos Índios serve como um lembrete bem-humorado de que, na política, assim como na vida, é preciso mais do que uma simples cola para manter as coisas unidas. Resta saber se a próxima eleição trará uma cola à prova de qualquer adversidade ou se os adesivos continuarão a cair, simbolizando, talvez, o desejo de renovação.