Collor diz não a Reforma da Previdência e que votar seria 'incoerência' com sua história
Em vídeo publicado em suas redes sociais, o senador Fernando Collor (Pros) disse que votaria contra a Reforma da Previdência do Governo de Jair Bolsonaro (PSL).
Collor, ao explicar os motivos da decisão, afirmou que votar a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Previdência seria "incoerente" com sua história.
O senador alagoano ao se manifestar, publicamente, ressaltou ainda que dizer sim à proposta da Reforma da Previdência seria um 'desrespeito ao seu (dele) modo de pensar'.
"Votar a favor desta proposta da Previdência seria incoerente com a minha história e um desrespeito ao meu modelo de pensar. Votarei contra a chamada Reforma da Previdência. Se ela é necessária, não pode ser feita a qualquer custo", destacou o senador em discurso no plenário do Senado Federal.
Só lembrando: O texto deve ser votado em primeiro turno no plenário em 24 de setembro. A proposta precisa passar por dois turnos de votação e, para ser aprovada, requer 49 votos em cada, ou 3/5 dos senadores.
A Reforma da Previdência, caso seja aprovada, de acordo com a explicação da ementa:
- Altera as regras de aposentadoria e pensão aplicáveis aos trabalhadores segurados do Regime Geral de Previdência Social, aos servidores públicos civis e aos detentores de mandato eletivo;
- Dispõe ainda sobre a contribuição previdenciária extraordinária e a fixação de alíquotas progressivas para a contribuição previdenciária ordinária dos servidores públicos;
- Dispõe sobre a contribuição previdenciária devida pelo segurado empregado e pelo trabalhador avulso;
- Dispõe sobre o salário-família e o auxílio-reclusão;
- Retira da Constituição a possibilidade de ser aplicada a sanção de aposentadoria a membros do Poder Judiciário e do Ministério Público.
A previsão é que todo o processo seja concluído até 10 de outubro.
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