Política

Vereador pede intervenção do governo de AL para arquivar ação contra PMs

24/11/2021
Vereador pede intervenção do governo de AL para arquivar ação contra PMs

Vereador Siderlane Mendonça (PSB-AL) – Foto: Assessoria

O vereador Siderlane Mendonça (PSB-AL) pediu, em sessão ordinária na Câmara Municipal de Maceió nessa terça-feira (23), o arquivamento de um processo contra Policiais Militares devido à uma ação ocorrida em maio deste ano.

Sobre o caso em questão, uma guarnição da PM simulou uma abordagem para ajudar em um pedido de casamento no município de Traipu. Os militares abordaram um micro-onibus de transporte complementar a pedido do noivo. Os agentes fingiram que o condutor, que era o noivo, estava transportando drogas. O motorista foi levado até a viatura, onde pega um buquê de flores e a aliança e pede a noiva em casamento.

Essa ação acabou tornando a guarnição alvo de um Processo Administrativo Disciplinar Simplificado, determinado pelo Comando Geral da Polícia.

O vereador criticou à ação do Comando Geral, destacando que se espera que a polícia seja “cidadã” mas é punida por tais atos.

“A corporação pede que sejamos uma polícia cidadã. Que tenhamos comprometimento com a sociedade. E por conta de uma abordagem a um ônibus a guarnição pode ser punida. Foi aberta uma portaria e encaminhada à corregedoria de polícia, para investigar três companheiros de farda, que podem sofrer sanções. Isso porque atenderam ao pedido do noivo, que solicitou o apoio da guarnição para que no ato da abordagem ele pudesse pedir a noiva em casamento”, disse.

Mendonça também destacou que há uma recomendação da corporação para que os policiais sejam sempre “cidadãos” para se aproximar da sociedade. Para o parlamentar, a ação em Traipu foi um exemplo dessa conduta.

“O que nós gostaríamos neste momento é que o Governo do Estado, por intermédio do governador Renan Filho e do comandante geral da Polícia Militar fizesse uma intervenção nesta punição, nesta apuração que está na corregedoria e arquivasse esse procedimento. Isso é inadmissível”, cobrou.