Cidades
Em Alagoas, 43 farmacêuticos testaram positivo para o Covid-19
O Conselho Regional de Farmácia de Alagoas identificou que 43 farmacêuticos testaram positivo para o Covid-19. De acordo com as informações disponibilizadas pelos profissionais, na maioria deles, os sintomas apareceram entre final de abril e meados de maio, no entanto, ainda em junho houve relato de novos profissionais infectados.
Todos utilizavam Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) disponibilizados pelas empresas em que trabalham. Os farmacêuticos que testaram positivo atuam em farmácias comunitárias (comerciais), de manipulação, hospitais públicos e privados, unidades de pronto atendimento, unidades de saúde e em laboratórios de análises clínicas.
Robert Nicácio, presidente do Conselho Regional de Farmácia de Alagoas explicou que o CRF/AL disponibilizou em suas redes sociais um questionário para que os farmacêuticos e técnicos em análises clínicas respondessem as perguntas cuja finalidade era mensurar quantos profissionais foram acometidos pelo Covid-19. “Nós somos profissionais da linha de frente e como Conselho é importante a gente ter a ideia de quantos farmacêuticos já foram acometidos pelo vírus para prestar a assistência necessária a estes profissionais”, disse.
O presidente pontua que os números podem ser maior já que no universo de cerca de 2.500 profissionais registrados, entre farmacêuticos e técnicos de laboratório, apenas 76 deles decidiram responder voluntariamente questionário e o resultado foi que mais de 50% deles foram infectados pelo vírus. “Neste levantamento, nós também recebemos a informação de que um técnico em análises clínicas também testou positivo para o Covid-19”, falou.
De posse destas informações, a diretoria do CRF/AL direcionou estes profissionais para o atendimento de práticas integrativas com os farmacêuticos do Grupo de Trabalho de PIC’s do Conselho Regional de Farmácia de Alagoas e quando necessário são encaminhados para a escuta terapêutica no Espaço Vida. Segundo, o presidente todo apoio é fundamental porque os profissionais sentem-se abalados psicologicamente e esgotados fisicamente já que a demanda de trabalho tem sido mais intensa.
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