Geral
Azul e Avianca levarão até um ano para se unir
A potencial integração entre a Azul e parte das operações da Avianca Brasil, em recuperação judicial, que a empresa de David Neeleman pretende adquirir, deve demorar entre seis meses e um ano após a aprovação do negócio. A estimativa é de John Peter Rodgerson, presidente da Azul. “Gostaria de seis meses para fazer uma ‘família Azul’, mas a expectativa é de até 12 meses”, disse.
Para o negócio ser concluído, as empresas ainda precisam superar várias etapas, incluindo a aprovação dos credores da Avianca e das autoridades reguladoras brasileiras, que é estimado em três meses. Rodgerson minimizou a preocupação de especialistas quanto ao aval a ser dado para o modelo de operação. “O que estamos fazendo é o que outros fizeram, o que a Gol fez com a Varig”, afirmou. “Não estou comprando slot (autorização de pousos e decolagens), mas uma empresa que está operando slot.”
Ele também confirmou que Azul está disposta a antecipar até US$ 40 milhões para ajudar a Avianca. Ele admitiu que “um pouquinho” de recursos já foi repassado, por intermédio do juiz da recuperação judicial, mas não revelou o total.
Executivos da Azul salientam que a adaptação completa da frota deve levar mais tempo. A companhia estima investimento de US$ 130 milhões na reconfiguração e pintura dos aviões e treinamento de equipes.
Autor: Luciana Collet
Copyright © 2019 Estadão Conteúdo. Todos os direitos reservados.
Mais lidas
-
1SAÚDE
O que é caminhada de gorila: o exercício que está conquistando o mundo, melhorando a força e o equilíbrio
-
2EDUCAÇÃO
Em Brasília, Rafael Brito conquista aprovação do piso salarial para todos servidores da educação
-
3CONTRA O POVO
Vereadores da "bancada do imperador” mantém veto à projeto de lei que proibiria corte de água e energia sem avisar consumidor
-
4'DE MESTRE DE OBRAS A PRESIDENTE DO IGPS'
O escândalo do instituto que recebeu R$ 30 milhões em Palmeira e que está sob investigação federal
-
5POLÍTICA
Bolsonaro muda agendas em SC e veta presença no palco de pré-candidata do PL que criticou sua gestão na pandemia