Cidades

Box de Artesanato do sistema prisional completa um ano em Arapiraca

25/08/2017
Box de Artesanato do sistema prisional completa um ano em Arapiraca
Peças produzidas no sistema prisional encantam visitantes no Agreste Jorge Santos

Peças produzidas no sistema prisional encantam visitantes no Agreste Jorge Santos

Após um ano de atividades, o Box da Fábrica de Esperança, no Pavilhão do Artesanato de Arapiraca, situado no Parque Ceci Cunha, continua encantando os moradores e turistas na Região Agreste. No local, são expostos e comercializados produtos artesanais de ótima qualidade, produzido pelos próprios reeducandos nas oficinas do sistema prisional, sob a coordenação dos servidores penitenciários.

A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) e da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Serviços (Semics) de Arapiraca. Os visitantes que comparecem ao Box de Artesanato têm a oportunidade de conferir cinquenta tipos de produtos elaborados nas oficinas de Corte e Costura, Serigrafia, Marcenaria, Tornearia e Pintura que funcionam diariamente no Complexo Penitenciário.

Em Arapiraca, o stand de artesanato da Seris funciona das 9h às 19h, diariamente. Já em Maceió, as peças podem ser conferidas aos domingos, na área fechada, na Praia da Ponta Verde, das 7h às 13h, e na Fábrica de Esperança, no Complexo Penitenciário, das 9h às 16h, entre segunda e sexta-feira. Os recursos provenientes das vendas são destinados para aquisição de matéria-prima e equipamentos que auxiliam nos trabalhos.

De acordo com a gerente de Educação, Produção e Laborterapia da Seris, Andréa Rodrigues, a divulgação é fundamental para ampliar as ações ressocializadoras e interiorizar os serviços. “Antes de implantarmos o Box Arapiraca, a sociedade cobrava mais meios para a aquisição dos produtos, então implantamos esse espaço permanente no Agreste. Nosso foco não é o lucro, mas realmente dar visibilidade ao trabalho dos reeducandos”, disse.

“Além de combater a ociosidade, o labor permite que os custodiados sejam remunerados e, com esse dinheiro, ajudem no sustento das suas famílias”, destaca a gerente Andréa Rodrigues. A remuneração é calculada de acordo com a atividade executada, variando entre três quartos do salário mínimo vigente e um salário mínimo. Além do pagamento, os apenados são beneficiados com a diminuição de um dia de pena a cada três dias de trabalho.