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Goalball: meninas do Brasil vencem Israel e conseguem vaga nas quartas


Descrição da imagem: Brasil avança às quartas de final do goalball feminino (Foto: Ricardo Moraes / Reuters)
As meninas do goalball do Brasil também vão às quartas de final da Paralimpíada. Após a derrota para o Japão, o grupo se recuperou nesta segunda-feira diante de Israel, venceu por 7 a 2 na Arena do Futuro e garantiu um lugar no mata-mata da competição. O triunfo foi construído com gols de Victoria Amorim (quatro vezes) e Ana Carolina (três vezes). O jogo foi o terceiro das meninas do Brasil. Na estreia, venceram os EUA por 7 a 3. Depois, foram derrotadas pelas japonesas por 2 a 1. Para encerrar a primeira fase, o grupo ainda enfrenta a Argélia, na terça-feira, às 11h30, quando definirá sua posição dentro da chave e o rival seguinte.
O Brasil começou o duelo perdendo pênalti com Victoria Amorim, logo no segundo minuto da partida. As duas equipes trocavam arremessos sem sucesso, e com seis minutos do primeiro tempo, nada de gol. Victoria concentrava os arremessos do Brasil, usando a técnica de lançar a bola de costas, por baixo das pernas, usando o impulso do movimento. No oitavo minuto, finalmente o ataque do Brasil surtiu efeito. Faltando um minuto para o fim da etapa, Victoria acertou outro arremesso e ampliou para 2 a 0.
O segundo tempo começou diferente do primeiro. Logo aos dois minutos, mais uma vez com Victoria Amorim, o Brasil fez 3 a 0. Dois ataques depois, foi a vez de Ana Carolina colocar 4 a 0. Errando muito nos arremessos, Israel cometeu outra bola longa, dando mais um pênalti para a seleção. Desta vez, Victoria Amorim acertou a mão e fez 5 a 0. Ana Carolina, aos quatro minutos, colocou os números me goleada com 6 a 0. As israelenses finalmente marcaram com Elham Mahamid, mas o Brasil em seguida fez o sétimo com Ana Carolina de novo. No finzinho do jogo, Elham marcou mais um para Israel.
A MODALIDADE
O goalball foi criado em 1946 pelo austríaco Hans Lorenzen e pelo alemão Sepp Reindl. A ideia era ajudar na reabilitação de combatentes da Segunda Guerra Mundial que perderam a visão. O esporte entrou no cenário paralímpico em 1976, nos Jogos de Toronto. A modalidade é a única exclusivamente paralímpica, ou seja, não é adaptada de um esporte convencional. As regras e o jogo estão baseados na audição e no tato. A disputa acontece com duas equipes com três times cada, em uma quadra de 10m de comprimento por 9m de largura. As linhas são táteis, para que os jogadores se localizem. Em cada extremidade há um gol gigante, de 9m. Os atletas lançam a bola, que contém um guizo, e tentam marcar o maior número de gols possível.
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