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Fim das coligações atemoriza vereadores na disputa pela reeleição em Palmeira

03/07/2019
Fim das coligações atemoriza vereadores na disputa pela reeleição em Palmeira

Vereadores estão preocupados com fim das coligações

Os vereadores de Palmeira dos Índios estão apavorados semelhantes à perus, morrendo de véspera. Tudo porque as novas regras eleitorais não permitem mais coligações partidárias e os pré-candidatos a vereador de partidos pequenos e com pouco potencial de votos, não querem nem ouvir falar em “vereador de mandato” em seus partidos.
Meio que desesperados, os atuais parlamentares de Palmeira dos Índios estão procurando alternativas para sobreviverem ao pleito de 2020 e utilizando de várias estratégias e argumentos para conseguirem um lugar ao sol.

Tudo porque os pré-candidatos considerados “pequenos” estão buscando partidos com estruturas menores e independentes para se filiarem – desde que estes não tenham em seus quadros nenhum dos atuais 15 integrantes da Câmara Municipal.

A lógica dessa eleição facilita a vida de quem possui pouco potencial eleitoral e que em certas circunstâncias – se estiver filiado a um partido com um bom grupo de candidatos e homogêneos eleitoralmente – pode se eleger com apenas 300 votos, número estimado em 10% do coeficiente eleitoral para o próximo ano.

Alternativas
Uma das opções que os vereadores atuais estão montando é formar dois grupos de seis candidatos em duas legendas, mais provavelmente o PSL e PDT.
Nessa matemática, dos 12 vereadores, oito deles voltariam ao parlamento em 2020. Porém, essa estratégia causa receio em cada um deles – pois se torna uma loteria, haja vista a votação deles terem sido muito semelhantes em 2016 e qualquer um pode sobrar nessa conta.

A outra alternativa e que já está em prática é a pressão que eles vem dando no prefeito Julio Cezar para que ele convença os pré-candidatos a vereador com menor potencial eleitoral a se filiarem a esses partidos para formarem o “rabo eleitoral” e assim dar condições aos atuais edis de terem êxito na reeleição.

Acontece que as regras eleitorais hoje em dia estão de mais fácil compreensão e ninguém quer se arriscar a servir de plataforma de impulso para os atuais edis.
Um exemplo é o PRTB do dirigente partidário Flávio Targino, atualmente na secretaria de esportes do Município. Em que pese estar com Julio Cezar, Targino garante que seu partido (já está fechado com 40 pré-candidatos) não vai aceitar ingresso de vereador com mandato para a eleição de 2020.