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Programa Brasil Mais Produtivo vai ampliar produtividade de indústrias alagoanas

03/11/2016
Programa Brasil Mais Produtivo vai ampliar produtividade de indústrias alagoanas
O programa Brasil Mais Produtivo, que oferece serviços de consultoria com o objetivo de aumentar a produtividade de pequenas e médias indústrias em, no mínimo, 20%, chegou a Alagoas, com oportunidades para os setores moveleiro e de alimentos e bebidas.
 
A iniciativa é do governo federal, coordenada pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), e tem a parceria do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
 
“O Brasil Mais Produtivo veio para melhorar o padrão de desempenho das pequenas e médias empresas participantes, em curto prazo e a baixo custo”, explica o diretor regional do Senai, Marben Loureiro.
 
A metodologia usada pelo Senai é a ‘manufatura enxuta’ (lean manufacturing), baseada na redução dos sete tipos de desperdícios mais comuns no processo produtivo: superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos.
 
As intervenções são de baixo custo – a metodologia utiliza a estrutura física, tecnológica e humana da própria indústria; duram apenas três meses e incentivam o engajamento dos funcionários na busca da melhoria contínua.
 
O atendimento terá duração de 120 horas a um custo de R$ 18 mil por empresa. Desse valor, R$ 15 mil serão subsidiados pelo Brasil Mais Produtivo, e o valor restante poderá ser pago com o Cartão BNDES.
 
Estão aptas a participar do programa indústrias manufatureiras de pequeno e médio porte, que tenham entre 11 e 200 empregados e, preferencialmente, estejam inseridas em Arranjos Produtivos Locais (APLs). Os interessados devem fazer a inscrição por meio de formulário a ser preenchido no site www.brasilmaisprodutivo.gov.br.
 
A estimativa do MDIC é que três mil empresas sejam atendidas até o final de 2017, em todo o país. A primeira fase do Brasil Mais Produtivo, que vai de abril de 2016 a maio de 2017, tem orçamento de R$ 50 milhões, dos quais R$ 25 milhões foram aportados pelo Sistema MDIC e os outros R$ 25 milhões pelo Senai. O programa também tem a parceria da Apex-Brasil, ABDI, BNDES e Sebrae.