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Imbróglio jurídico é encerrado: vaquejada em Palmeira dos Índios já teve início
O imbróglio jurídico provocada pelo Ministério Público que pediu a suspensão da 25ª edição da Vaquejada Ulisses Miranda, em Palmeira dos Índios, resultou logo depois, no início da noite, no pedido de desistência da ação formulado pelos próprios autores.
Para a alegria de milhares de pessoas que iriam prestigiar o evento, os organizadores da vaquejada confirmaram que a competição vai acontecer normalmente até o próximo domingo (13) e já deram início aos trabalhos. Veja vídeo abaixo:
No final da tarde, os realizadores chegaram a anunciar a suspensão do evento, enquanto aguardavam um posicionamento da Justiça, mas mudaram a decisão após a noticia de desistência da ação.
“A recomendação do Ministério Público tomava como base uma decisão do STF [Supremo Tribunal Federal] que proibiu a realização de vaquejadas no Ceará. Mas, a decisão não foi sequer publicada, portanto não pode ser utilizada como base legal”, diz Henrique Carvalho, vice-presidente da Associação de Criadores de Cavalo Quarto de Milha.
Segundo Carvalho, além de não ferir a legislação, a competição não provoca nenhum tipo de maus tratos. “Os animais estarão com protetor de cauda, a pista tem um colchão de areia de 60 centímetros na área de queda, não é utilizado nenhum instrumento de choque. Enfim, está completamente adequada”, frisou.
Outro ponto abordado por ele é o que classifica como “relevância social” do evento. “A vaquejada em Alagoas gera cerca de 11 mil empregos. São centenas de famílias que dependem da atividade para sobreviver. O que faríamos com as pessoas contratadas para trabalhar neste evento especificamente?”, questionou.
Um dos organizadores da vaquejada, Zé Filho, confirmou que a competição está mantida e ressaltou a garantia dada pela Justiça para a realização das provas.
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