A apresentadora Angélica voltou a ser assunto nas redes sociais ao relembrar a polêmica provocada por uma sugestão inusitada de presente para o Dia das Mães: um vibrador. Em 2023, uma publicação feita em seu perfil sugeria que o item poderia “surpreender” as mães na data comemorativa.

Na ocasião, a publicação dizia: “Quer surpreender a sua mãe? Dê um vibrador de presente”, acompanhada de um comentário da própria Angélica: “Já pensou em dar vibrações de bem-estar para a sua mãe? Mas não apenas as que vão no abraço apertado ou num cartão bonitinho. Estamos falando daquela que solta serotonina e ocitocina no sangue”.

A repercussão foi imediata e gerou uma enxurrada de comentários, em sua maioria críticas à apresentadora e ao tema abordado. Recentemente, Angélica voltou a falar sobre o assunto em seu programa no GNT, reacendendo o debate.

“O mercado de vibrador, no Brasil, está bombando, mas ainda é um tabu. Nas duas vezes que eu falei sobre esse assunto fui atacada, primeiro porque disse que eu usava o vibrador, porque eu acho realmente que é um aliado para o relacionamento. Depois, quando eu dei de presente para a minha mãe, que tem 78 anos, que nunca tinha visto um vibrador de perto”, afirmou Angélica durante a atração.

Médicos defendem o uso regular

Pesquisadores do Cedar-Sinai Medical Center, nos Estados Unidos, defendem que médicos deveriam prescrever o uso regular de vibradores para mulheres. Em artigo publicado na revista The Journal of Urology, a equipe destaca benefícios comprovados, como melhora da saúde do assoalho pélvico, redução da dor vulvar e diminuição do estresse.

Os pesquisadores também identificaram que o uso regular do vibrador pode levar à melhora da incontinência urinária e ao aumento da força muscular do assoalho pélvico. De acordo com Alexandra Dubinskaya, líder da equipe, o uso do vibrador durante a masturbação reduz o tempo para atingir o orgasmo e contribui para a ocorrência de orgasmos múltiplos, fatores que auxiliam na redução do estresse e promovem a saúde sexual geral.

Diante dos resultados, os especialistas sugerem que os vibradores sejam considerados dispositivos terapêuticos, não apenas brinquedos sexuais, e recomendam que profissionais de saúde, especialmente os que atuam em medicina pélvica feminina e cirurgia reconstrutiva, passem a prescrever vibradores para suas pacientes.