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Os rituais da virada: superstições de Ano Novo que atravessam gerações
Cores, comidas, gestos e crenças que muita gente segue — mesmo dizendo que não acredita
Na virada do ano, vale quase tudo para tentar garantir paz, saúde, dinheiro e amor nos próximos 12 meses. Mesmo quem afirma não acreditar, costuma seguir ao menos uma tradição — seja por precaução ou pelo simbolismo. As superstições de Ano Novo atravessam gerações, adaptam-se aos tempos modernos e seguem presentes nas ceias, nas praias e nas festas.
Roupa branca e cores da sorte
Roupas claras continuam sendo a escolha mais comum. O branco simboliza paz, renovação e equilíbrio, mas outras cores também fazem parte do ritual: amarelo e dourado para dinheiro, vermelho para amor, verde para saúde e azul para tranquilidade. Há quem aposte ainda na cor da roupa íntima, escolhida conforme o desejo para o novo ano.
Pular sete ondas
Um dos rituais mais tradicionais nas praias do Brasil, especialmente no Rio de Janeiro. A prática consiste em entrar no mar de frente, pular sete ondas e fazer um pedido a cada uma, sem virar as costas para o oceano ao final. A crença está ligada à renovação e à força simbólica do mar.
Lentilha e comida da sorte
A ceia de Ano Novo também é repleta de significados. A lentilha é associada à prosperidade e à fartura, aparecendo em saladas, no arroz ou como acompanhamento. Carnes como porco e peixe simbolizam avanço e abundância, enquanto aves, como frango e peru, costumam ser evitadas por representarem retrocesso.
Dinheiro na carteira
Colocar dinheiro na carteira antes da meia-noite é um ritual comum para atrair estabilidade financeira. Pode ser nota ou moeda, nova ou antiga. A ideia é simples: não começar o ano com a carteira vazia.
Romã da prosperidade
A romã simboliza abundância. A tradição manda guardar sementes na carteira ou bolsa para atrair dinheiro ao longo do ano. Em algumas versões, as sementes devem ser embrulhadas em papel.
As 12 uvas
Importada da Espanha, a tradição das 12 uvas ganhou espaço no Brasil. A pessoa come uma uva a cada badalada da virada, fazendo um pedido para cada mês do ano.
Pé direito, dois pés... cada um à sua maneira
Até mesmo o pé com que se entra no novo ano virou motivo de debate. A recomendação é simples: entre no ano do jeito que preferir.
Sem brigas
Evitar discussões e conflitos à meia-noite é visto como forma de afastar desentendimentos no ano que se inicia.
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