RJ em Foco

Lagosta, whisky e camarões: polícia prende quadrilha que aplicava golpes de luxo em bares do Rio

Segundo a Polícia Civil, grupo ostentava vida de luxo no Rio de Janeiro e em São Paulo

Agência O Globo - 29/12/2025
Lagosta, whisky e camarões: polícia prende quadrilha que aplicava golpes de luxo em bares do Rio
Imagem ilustrativa gerada por inteligência artificial - Foto: Nano Banana (Google Imagen)

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu quatro pessoas em flagrante por estelionato, após trabalho de monitoramento e inteligência. De acordo com a corporação, os detidos faziam parte de uma quadrilha interestadual, especializada em aplicar golpes para evitar o pagamento de contas após consumir itens de luxo em bares e hotéis nas cidades do Rio e de São Paulo. O grupo foi identificado após causar um prejuízo superior a R$ 10 mil a um bar na Zona Sul do Rio, valor referente ao consumo de lagosta, camarões, whisky e outras bebidas importadas.

Após o episódio, a 12ª DP (Copacabana) iniciou o monitoramento dos suspeitos e descobriu que eles ostentavam uma vida de luxo financiada por golpes financeiros. Os policiais verificaram que o grupo se hospedou em um hostel na cidade e realizou diversas reservas de diárias por meio de uma plataforma digital, utilizando cartões virtuais diferentes a cada transação.

Segundo a investigação, foram feitas sete reservas distintas, de forma fracionada e estratégica, com o objetivo de dificultar a identificação da fraude. Além das diárias, os investigados consumiram serviços e produtos no estabelecimento, alegando que os valores seriam compensados posteriormente nas diárias contratadas. Conforme a delegacia, o grupo sempre optava pelas bebidas e refeições mais caras disponíveis.

Quando o gerente do estabelecimento percebeu indícios de fraude e registrou ocorrência na delegacia, os investigados cancelaram simultaneamente todos os pagamentos feitos por meio dos cartões virtuais. A ação frustrou integralmente a quitação das diárias e dos consumos realizados, que ultrapassaram R$ 5 mil.

De acordo com a Polícia Civil, todos os presos já possuem antecedentes criminais. Dois deles são de São Paulo e têm registros anteriores por estelionato e furto.

Os suspeitos vão responder pelos crimes de estelionato e associação criminosa.