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Bebidas destiladas são encontradas enterradas na Praia de Copacabana antes do réveillon

Ação da Seop localizou mercadoria que seria vendida durante a festa da virada do ano

Agência O Globo - 29/12/2025
Bebidas destiladas são encontradas enterradas na Praia de Copacabana antes do réveillon
Imagem ilustrativa gerada por inteligência artificial - Foto: Nano Banana (Google Imagen)

Agentes da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) realizaram, nas duas últimas madrugadas, a operação “Tatuí” nas areias da Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Durante a ação, centenas de mercadorias foram encontradas enterradas, principalmente nas proximidades da Rua Rodolfo Dantas, local onde será montado o palco principal do réveillon carioca.

Entre os itens apreendidos, destacam-se 35 garrafas de vidro de bebidas destiladas, armazenadas em recipientes plásticos com tampa, além de engradados de água e guaraná natural. Segundo a Seop, os produtos estavam enterrados ou escondidos na areia e seriam usados de forma irregular, parte deles destinada à venda durante a virada do ano.

“Realizamos essas ações especialmente durante a madrugada para desobstruir o espaço público e evitar que a praia seja utilizada como depósito. Parte desses produtos certamente seria comercializada no Réveillon”, destacou o secretário municipal de Ordem Pública, Marcus Belchior.

A operação tem como objetivo localizar materiais e produtos enterrados, escondidos ou deixados irregularmente na praia, contribuindo para uma orla mais limpa e organizada para a grande festa da virada. As ações contam com o apoio de agentes da Comlurb e da Guarda Municipal (GM-Rio).

Além da apreensão de mercadorias, a operação também atua na retirada de acampamentos e barracas montados na areia, prática comum de quem busca reservar espaço para o Réveillon.

A Seop lembra que o Decreto nº 56.160, de maio de 2025, trouxe novas regras para a organização da orla carioca. O decreto proíbe o uso de garrafas de vidro e cercadinhos, regulamenta o volume e o horário de música e padroniza as barracas, exigindo identificação por nome e número. O objetivo é coibir irregularidades e garantir um uso mais democrático e organizado do espaço público.