RJ em Foco

Corpo de piloto morto em queda de monomotor em Copacabana aguarda liberação no IML

Luiz Ricardo Leite de Amorim foi retirado do mar por equipes do Corpo de Bombeiros

Agência O Globo - 28/12/2025
Corpo de piloto morto em queda de monomotor em Copacabana aguarda liberação no IML
Imagem ilustrativa gerada por inteligência artificial - Foto: Nano Banana (Google Imagen)

O corpo do piloto Luiz Ricardo Leite de Amorim, que morreu neste sábado após o avião de propaganda que pilotava cair no mar em Copacabana, Zona Sul do Rio, permanece no Instituto Médico-Legal (IML) aguardando liberação. Ele foi resgatado no início da tarde por equipes do Corpo de Bombeiros.

Foram necessárias cerca de duas horas e meia de buscas, que mobilizaram a orla às vésperas do réveillon, até que o corpo fosse retirado da água. Segundo a prefeitura do Rio, a empresa responsável pela aeronave, Visual Propaganda Aérea, não possuía licença para realizar a campanha publicitária neste sábado e será autuada. O Cenipa investiga as causas do acidente, que também será apurado pela Polícia Civil.

O acidente ocorreu entre os postos 3 e 4, na altura da Rua Santa Clara. No momento da queda, a praia estava lotada. Atraídas pelas águas cristalinas e sem ondas, muitas pessoas estavam no mar.

De acordo com banhistas, é comum que pequenas aeronaves sobrevoem próximo à faixa de areia. Uma testemunha relatou que, no momento do acidente, o ultraleve estava mais distante da orla. Segundo ela, foi possível ouvir um barulho forte, seguido da queda da faixa publicitária carregada pela aeronave no mar.

“Barulhão”

O ótico Edmar Cabral Bezerra, de 58 anos, conta que havia acabado de sair do mar quando ouviu o estrondo:

— Sentei na areia e ouvi um barulhão. O pessoal ao meu lado comentou que era um avião (ultraleve). Isso é muito complicado, porque é uma vida. Estamos no final de ano, época de confraternização — lamentou Edmar, que torcia para que o piloto fosse localizado.

Segundo relatos, cerca de 10 minutos após a queda do monomotor, as demais aeronaves que faziam publicidade aérea interromperam os voos sobre Copacabana.