Um ultraleve que realizava publicidade aérea sobre a Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, caiu no mar no início da tarde deste sábado (data de hoje). No momento do acidente, havia diversas motoaquáticas e embarcações na água. Até o momento, não há informações confirmadas sobre feridos.

Segundo a assessoria dos Bombeiros, homens do quartel de Copacabana foram acionados às 12h34 e permanecem em operação no mar.

O acidente ocorreu entre os postos 3 e 4, na altura da Rua Santa Clara. Equipes dos bombeiros utilizaram motoaquáticas para chegar rapidamente ao local, com apoio de helicóptero e embarcações.

Banhistas relataram que, normalmente, essas pequenas aeronaves sobrevoam próximas à faixa de areia. No entanto, segundo testemunhas, o ultraleve estava mais afastado da costa quando caiu. Uma delas contou que ouviu um barulho forte e, em seguida, viu a faixa publicitária sendo lançada ao mar.

Nas redes sociais, internautas compartilharam vídeos e comentaram o acidente. “Em Copacabana tudo acontece… Acabou de cair um avião no mar. Daqueles de propaganda. Que loucura”, escreveu um usuário do X.

Por volta das 13h, o Corpo de Bombeiros divulgou nota oficial:

“O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro foi acionado, por volta de 12h34 deste sábado, para a queda de uma aeronave de pequeno porte (ultraleve) no mar, nas proximidades do posto 3 da praia de Copacabana. Equipes da Corporação atuam no local com todos os recursos disponíveis, incluindo motos aquáticas, embarcações infláveis, equipe de mergulho e apoio aéreo. Até o momento, as buscas seguem em andamento. Ainda não há confirmação sobre a quantidade de vítimas.”

'Barulhão'

O ótico Edmar Cabral Bezerra, de 58 anos, relatou que havia acabado de sair do mar quando ouviu um estrondo.

— Sentei na areia e ouvi um barulhão. O pessoal ao meu lado comentou que era um avião (ultraleve). Isso é complicado, porque é uma vida, estamos no final de ano, época de confraternização — lamentou Edmar, que torce para que o piloto seja localizado.

De acordo com banhistas, cerca de 10 minutos após a queda, as demais aeronaves que faziam publicidade suspenderam os voos sobre Copacabana.