Poder e Governo

Legado de um século: O GLOBO celebrou cem anos com reportagens especiais, serviços e projetos

Jornal rememorou seu papel em momentos cruciais da História brasileira por meio de diferentes formatos, como texto, foto e vídeo

Agência O Globo - 30/12/2025
Legado de um século: O GLOBO celebrou cem anos com reportagens especiais, serviços e projetos
Imagem ilustrativa gerada por inteligência artificial - Foto: Nano Banana (Google Imagen)

No ano que termina, O GLOBO chegou ao seu centenário com uma ampla oferta de reportagens, serviços e projetos especiais que celebraram o passado já com o olhar voltado para o futuro. O jornal rememorou seu papel em momentos cruciais da História brasileira através de diferentes formatos — texto, foto e vídeo —, além de ter brindado com edições especiais do festival Aquarius e do Prêmio Faz Diferença.

Ao longo de 2025, as comemorações do centenário incluíram, no dia 27 de julho, a . Foram 500 páginas e 14 cadernos temáticos com reportagens, análises, artigos e depoimentos sobre a história do primeiro veículo do Grupo Globo e o futuro do jornalismo em tempos de mudanças tecnológicas.

— Foi um ano inesquecível para toda a comunidade do GLOBO, dos leitores aos funcionários. Mergulhar em nossa história nos trouxe autoconhecimento e fôlego rumo a mais um século de sucesso e de serviços prestados ao Brasil — afirmou o diretor de Redação do GLOBO, Alan Gripp.

O mês do centenário contou ainda com o . Criada por Pedro Bial e produzida pelos Estúdios Globo, a série mesclou entrevistas inéditas, elementos históricos e passagens ficcionais, divididos em quatro episódios, que recriaram momentos e personagens marcantes do jornal. O ator Tony Ramos interpretou Roberto Marinho, que assumiu a direção do jornal em 1931 e foi figura central do jornalismo brasileiro por oito décadas. Seu pai, Irineu Marinho, fundou O GLOBO no dia 29 de julho de 1925.

Além da série, o legado do GLOBO foi retratado com a com fotos, vídeos e objetos que lembraram iniciativas importantes do jornal e sua relação centenária com a sociedade brasileira.

Liderança em audiência

Houve ainda os lançamentos, pela Globo Livros, de dois livros que ajudam a explicar por que O GLOBO se tornou o jornal mais lido do país. O primeiro lançamento, “Um século de histórias — O Brasil e o mundo pelos olhos do maior jornal do país”, . Com curadoria de Míriam Leitão, o livro trouxe textos de Ancelmo Gois, Agostinho Vieira, Arthur Dapieve, Ascânio Seleme, Cora Rónai, Flávia Oliveira, Lauro Jardim, Merval Pereira, Pedro Doria, Toninho Nascimento e da própria Míriam.

O segundo livro, “Um século em cem crônicas — Cronistas que fizeram história no GLOBO”, reuniu escritos de 32 autores célebres que passaram pelo jornal, como Guimarães Rosa, Nelson Rodrigues, Rubem Braga, Elsie Lessa, Jô Soares, João Ubaldo Ribeiro e Fernanda Young. O livro foi organizado por Maria Amélia Mello com colaboração de Cláudia Mesquita.

A relevância do GLOBO pôde ser medida em números. Até outubro, o site do jornal teve, em média, 28.062.413 usuários e 172.098.400 visualizações de página (pageviews) mensais, segundo dados da Comscore. Os números conferiram ao GLOBO o posto de líder absoluto entre jornais brasileiros.

Informação de qualidade

Em 2025, O GLOBO mostrou com riqueza de detalhes os acontecimentos mais decisivos no país e no mundo, além de ter lançado novas ferramentas para facilitar aos leitores a apreensão desta realidade. Uma dessas novidades foi o .

O jornal também acompanhou os desdobramentos jurídicos e políticos da investigação sobre a trama golpista, que levou à condenação e à prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. O julgamento contou com análise de colunistas em tempo real, infográficos interativos, lives e conteúdos exclusivos para o canal do jornal no WhatsApp.

Além do resgaste do passado e do foco no presente, o centenário fincou marcos importantes para o futuro do GLOBO. Em agosto, o jornal , que abriu uma janela para 20 jovens recém-formados discutirem os caminhos da imprensa com jornalistas, colunistas e profissionais renomados.

As comemorações também incluíram , que celebrou o centenário oferecendo homenagens aos leitores e funcionários, além de ter homenageado, na categoria “Reconhecimento internacional”, a jornalista filipina Maria Ressa, vencedora do Nobel da Paz.

Já o Projeto Aquarius, criado na década de 1970 para popularizar a música clássica no Brasil, . O evento no Rio reuniu nomes como Chico César, Iza, Martinho da Vila e Roberta Miranda, junto à Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), regida pelo maestro Eduardo Pereira. Uma festa tão boa mereceu bis em São Paulo, que recebeu sua própria edição, em outubro, no Vale do Anhangabaú, com os cantores Negra Li, Roberta Sá e Frejat e o maestro Wagner Polistchuk à frente da Orquestra Experimental de Repertório (OER).