Poder e Governo
Em visita a Bolsonaro, Jair Renan relata jejum e sonolência: 'Meu pai não está bem'
Bolsonaro passará por novo procedimento cirúrgico para conter crises de soluço persistente
O vereador de Balneário Camboriú (SC), Jair Renan (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou nesta segunda-feira que o pai está em jejum e sonolento enquanto aguarda novo procedimento médico. Jair Renan visitou o ex-presidente no hospital DF Star, em Brasília, onde Bolsonaro está internado desde a semana passada.
— Meu pai não está bem. Se estivesse bem, não estaria fazendo cirurgia — declarou o vereador na saída do hospital.
O ex-presidente será submetido a um novo procedimento cirúrgico nesta segunda-feira, previsto para as 14h. A intervenção consiste em um novo bloqueio anestésico do nervo frênico, desta vez no lado esquerdo. O mesmo tratamento já foi realizado no último sábado, no lado direito, com o objetivo de conter as crises de soluços persistentes.
Esta é a terceira vez que Bolsonaro vai ao centro cirúrgico desde a internação, ocorrida na última quarta-feira, para tratar uma hérnia inguinal bilateral.
O que é o bloqueio anestésico do nervo frênico?
O bloqueio anestésico do nervo frênico é um procedimento utilizado para interromper temporariamente a função do diafragma, buscando controlar soluços persistentes resistentes ao tratamento convencional.
Durante o procedimento, uma pequena quantidade de anestésico é injetada próxima ao nervo frênico, responsável pelo controle do diafragma, na região cervical. O processo é guiado por ultrassom e/ou estimulador de nervos para garantir precisão e evitar complicações.
O objetivo é aliviar a irritação do diafragma, comum em situações pós-cirúrgicas ou de refluxo. O tratamento exige monitoramento rigoroso após a aplicação, devido ao risco de insuficiência respiratória, especialmente se ambos os nervos forem bloqueados ou em pacientes com comprometimento pulmonar.
O atual quadro de saúde do ex-presidente está relacionado a complicações decorrentes da facada sofrida durante a campanha presidencial de 2018, que provocaram alterações no trato gastrointestinal e episódios recorrentes de soluço de difícil controle clínico ao longo dos anos.
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