Poder e Governo
PF considera foragido presidente de instituto contratado pelo PL para auditar urnas
Carlos Rocha, do Instituto Voto Legal, não foi encontrado para cumprir prisão domiciliar; defesa alega mudança de endereço.
Carlos Rocha, presidente do Instituto Voto Legal (IVL) e um dos dez alvos de prisão domiciliar decretada neste sábado, não foi localizado pela Polícia Federal e agora é considerado foragido. Segundo a defesa, Rocha mudou de endereço e optou por não informar o novo local de residência.
"A sua defesa técnica foi informada pela Polícia Federal que havia mandado de prisão domiciliar e outras medidas ainda pela manhã. Ao tentar contato com Carlos Rocha, ele nos telefonou, informou que havia mudado de endereço, não declinou o novo e encerrou a chamada", diz a nota assinada pelos advogados Melillo do Nascimento e Gladys Nascimento.
Rocha foi condenado pela Primeira Turma do STF a sete anos e seis meses de prisão em regime inicial semiaberto. Ele está entre os condenados com as menores penas nos processos referentes à trama golpista. O caso ainda não transitou em julgado e cabe recurso.
O Instituto Voto Legal, presidido por Rocha, foi contratado pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, para auditar as urnas eletrônicas nas eleições de 2022.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República, Rocha integrava o chamado núcleo 4 da trama golpista, responsável por fabricar e disseminar "narrativas falsas contra o processo eleitoral, os Poderes constitucionais e as autoridades que os representam".
Ao condenar o grupo, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que o objetivo era "desacreditar as eleições para permanecer no poder".
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