Brasil
'Anistia' que oposição quer 'é direcionada' e não restauradora de 'qualquer posição de justiça', crava senadora do PT

A senadora Teresa Leitão (PT-PE) esteve nas dependências do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (3). Questionada pela Sputnik Brasil se ela iria comparecer ao plenário da 1ª turma para o inquirimento do ex-presidente Jair Bolsonaro, ela disse que por questões de agenda, não poderá acompanhar mas que torce para um fim "justo".
Um dos pontos abordados com a parlamentar foi a anistia que está sendo pautada pelo Congresso Nacional, que o presidente da Casa Alta, Hugo Motta (Republicanos-PB) pode repensar, segundo informações repassadas à esta agência por aliados do presidente da Casa.
A senadora disse que esse "não é é um debate de mérito, não é um debate amplo, não é uma anistia que possa restaurar qualquer posição de justiça. É uma anistia direcionada para um réu".
"Nós vamos combater atacando o mérito. [...] Anistia é coisa muito séria, que a gente está jogando assim ao réu, direcionado para uma pessoa.", acrescentou.
Sobre a debandada do União Brasil e o Progressista, agora federados e chamados de União Progressista, do governo federal, ela reforçou que ainda é cedo para considerar a debandada deles da base.
"Não creio que saíram do governo, até deram prazo, até o final do mês, até não é para todo mundo, é só para quem tem mandato, é um negócio meio confuso. Creio que estejam fazendo isto porque saíram do governo", avaliou a senadora.
"Havia já este movimento [de federação seguido de debandada], que é um movimento que acho que não terá aderência total e muito menos será pautado, como eles estão achando que vai ser pautado, dentro de um ambiente de troca, dentro de um ambiente de chantagem", arrematou Leitão.
O anúncio ocorreu durante o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de participar de uma trama golpista durante os últimos meses de 2022. Há a expectativa de que partidos do centrão, como o União Brasil e o PP, endossem uma possível anistia, caso o político seja condenado.
Membros dos dois partidos afirmam que os ministros são contrários à saída do governo. A desobediência da ordem das presidências de União Brasil e do PP poderá acarretar afastamento do partido e, em seguida, expulsão definitiva.
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