Em meio às celebrações do 80º aniversário chinesa da vitória sobre o Império do Japão e o fim da Segunda Guerra Mundial, o presidente Donald Trump questionou se o homólogo Xi Jinping vai mencionar o apoio norte-americano durante o conflito no século passado.

Trump falou ainda sobre o "sangue que os Estados Unidos da América deram à China para ajudá-la a garantir sua liberdade contra um invasor estrangeiro muito hostil".

"Muitos americanos morreram na busca da China por Vitória e Glória. Espero que eles sejam devidamente homenageados e lembrados por sua coragem e sacrifício! Que o presidente Xi e o maravilhoso povo da China tenham um grande e duradouro dia de celebração", declarou na rede Truth Social.

Por fim, Trump transmitiu saudações aos presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da República Popular Democrática da Coreia, Kim Jong Un, a quem acusa de "conspirar" contra os Estados Unidos, juntamente com Xi.

O desfile militar do Dia da Vitória foi iniciado na praça da Paz Celestial, em Pequim, e conta com a presença de autoridades e 26 chefes de Estado de diversos países.

No último domingo (31), o presidente chinês chegou a publicar um artigo e afirmou que Pequim não vai tolerar tentativas de distorcer a história da Segunda Guerra Mundial. Além disso, Xi afirmou que há muitos que "ignoram fatos históricos indiscutíveis".

"O povo chinês, que fez enormes sacrifícios, defenderá inabalavelmente a história escrita com sangue e vidas humanas. O povo chinês, juntamente com os povos de todos os países, jamais tolerará tentativas de negar, distorcer ou mesmo glorificar a história da agressão", escreveu.

Xi Jinping enfatizou que a resistência do povo chinês à agressão japonesa de 1937 a 1945 se tornou o principal campo de batalha da guerra antifascista no Oriente, dando uma contribuição colossal à luta pela paz.