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6 em cada 10 moradores da região Nordeste separam com frequência os resíduos recicláveis em casa, aponta pesquisa
Segundo estudo realizado em todas as regiões do país, a coleta seletiva ainda é um desafio para reciclagem adequada de resíduos.

De acordo com pesquisa “Reciclagem no Brasil: hábitos, desafios e percepções da população” realizada pelo Movimento Plástico Transforma, em parceria com o Instituto QualiBest, que ouviu 843 internautas, sendo 25% da região Nordeste, cerca de 60% dos entrevistados da região declaram separar com frequência resíduos orgânicos e recicláveis em casa, porém, ainda enfrentam um obstáculo básico no país: a falta de coleta seletiva. Quatro em cada dez pessoas apontam que a ausência desse serviço em suas ruas ou bairros é o principal empecilho para que a reciclagem seja efetivamente realizada, por mais que realizem sua parte.
Apesar dessa dificuldade, o estudo mostra que 74% dos entrevistados acreditam que a responsabilidade de reciclar os resíduos deve começar dentro de casa, o que é reforçado por 54% dos respondentes que realizam o armazenamento de resíduos recicláveis de forma separada, seja em sacos específicos ou em lixeiras próprias. Além disso, 52% dizem limpar frequentemente as embalagens antes do descarte, mostrando maior conscientização sobre o tema.
Segundo o levantamento, não tem coleta seletiva na rua, mas separam o lixo em casa, 31% levam sempre ou quase sempre o resíduo reciclável para algum ponto de entrega voluntária, sendo os preferidos: as cooperativas de reciclagem (42%) e os pontos de descarte oferecidos por empresas (38%), reforçando o caráter social que também existe na reciclagem.
Plástico é o material mais separado
O levantamento mostra que 92% dos entrevistados reconhecem o plástico como reciclável, embora ainda exista a desinformação sobre variações do material, como o poliestireno expandido, mais conhecido como Isopor®, que só é identificado como reciclável por 34% dos respondentes. Já 84% dizem saber que existem diferentes tipos de plástico, com 53% afirmando que conseguem identificar ao menos algumas dessas variações.
“O estudo nos mostrou que o plástico é protagonista entre os materiais separados para reciclagem, mas ainda há muita desinformação sobre seu uso e reaproveitamento. Para fortalecer a economia circular, é essencial ampliar o acesso à informação e aos pontos de descarte adequados. Isso reforça a importância de o Movimento Plástico Transforma levar à população conteúdos que desmistificam o uso do material e ativações para públicos diversos, como mutirões de limpeza, instalações em museus, entre outros”, reforça Beatriz Geraldes, integrante do grupo técnico do Movimento Plástico Transforma.
Preocupação com o meio ambiente
De acordo com a pesquisa, cerca de 69% dos respondentes afirmam que o principal motivo para separação de seus resíduos é a preocupação em relação ao meio ambiente. Inclusive, esse mesmo porcentual acredita que a reciclagem de resíduos tem impacto na redução das mudanças climáticas, e 81% dizem estar dispostos a mudar de hábitos para gerar menos resíduos.
Para isso, a população tem demonstrado mais interesse em saber sobre o assunto, com uma parcela de 50% que sempre, ou quase sempre, busca informações sobre reciclagem para realizar o descarte correto.
Sobre o Movimento Plástico Transforma
Criado em 2016, o Movimento Plástico Transforma tem como objetivo promover conteúdo e ações educativas que demostram que o plástico, aliado à tecnologia, à criatividade e à responsabilidade, traz inúmeras possibilidades para os mais diferentes segmentos. Além do site, em que é possível encontrar conceitos importantes sobre aplicações, reutilização, descarte correto e reciclagem do plástico, o Movimento é responsável por diversos projetos voltados à sociedade que juntos já impactaram milhares de pessoas. Para mais informações acesse as redes sociais: Facebook, Instagram, LinkedIn e YouTube.
Sobre o Instituto QualiBestPioneiro em pesquisas online, o Instituto QualiBest acumulou, ao longo dos anos, uma série de ferramentas inovadoras, que vêm transformando a forma de conduzir pesquisa de mercado e buscar respostas para projetos qualitativos e quantitativos de diversos níveis de complexidade. Além disso, compartilha com o mercado com regularidade seus estudos proprietários. Possui hoje um painel com mais de 250 mil usuários cadastrados em todo o País e já realizou mais de 5.000 estudos. Entre os clientes do Instituto destacam-se Kellogg's, Heineken, Assaí, Decathlon, Sanofi, Royal Canin, Unilever, Oswaldo Cruz, Vivara, Ogilvy, entre outros.
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